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station wagon compacto Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Marajó é a versão station wagon (perua) do Chevette, produzida no Brasil pela General Motors. Foi a versão brasileira do Opel Kadett Caravan (com base no Kadett "C"), produzido na Europa. A versão brasileira teve 78067 modelos vendidos do começo ao fim de sua fabricação. Foi fabricada nas versões L (Luxo), SL (Super Luxo), SE (Special Edition) e SL/E (Super Luxo Especial). Foi equipada com motores de 1,4 e 1,6 litro de cilindrada, tendo gasolina ou álcool como combustível. Sua produção iniciou-se em 1980.[1]
Chevrolet Marajó | |||||
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Marajo 1.4 SLE 1989. | |||||
Visão geral | |||||
Produção | 1980 — 1989 | ||||
Fabricante | Chevrolet, grupo General Motors | ||||
Modelo | |||||
Classe | Segmento C "Compacto" no Brasil | ||||
Carroceria | Station wagon de 3 portas | ||||
Ficha técnica | |||||
Motor | 1.4 e 1.6 a alcool e gasolina | ||||
Transmissão | 5 manual/3 automática | ||||
Layout | Motor dianteiro, tração traseira | ||||
Modelos relacionados | Chevrolet Chevette Chevrolet Chevy 500 Volkswagen Parati Ford Belina Fiat Panorama Fiat Elba | ||||
Dimensões | |||||
Comprimento | 4,21 m | ||||
Entre-eixos | 2,39 m | ||||
Largura | 1,57 m | ||||
Altura | 1,38 m | ||||
Peso | 966 kg | ||||
Tanque | 62 l | ||||
Cronologia | |||||
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Com a chegada da quinta geração alemã do Kadett ao Brasil (com base no Kadett "E"), veio também a perua dessa geração, batizada de Ipanema, o que fez com que a produção da Marajó fosse encerrada em 1989.[2][3][4]
A Opel lançou a perua Kadett C Caravan em 1973.[5] Posteriormente as demais empresas ligadas à Genera Motors produziram suas peruas baseadas na plataforma T do Chevette:
Apesar da expectativa da General Motors do Brasil (GMB) lançar o modelo no Brasil, a empresa preferiu focar esforços no lançamento da perua Opala. Batizada Caravan, a nova perua foi lançada em 1975.[7] Naquele momento o mercado de peruas era composto pelo Volkswagen Variant (lançado em 1969) e Ford Belina (lançado em 1970). Apesar de possuir maior porte, a Caravan não conseguiu obter a liderança do mercado, dominado pela Belina.
Em maio de 1977 a GMB importou algumas peruas Opel Caravan para testes e avaliação do modelo no Brasil[8]. Apesar da revista Quatro Rodas ter anunciado em sua edição de junho de 1977 o lançamento do novo modelo para o segundo semestre daquele ano, a GMB desmentiu a publicação e anunciou que a avaliação e testes das peruas Chevette levariam dois anos até o novo modelo ser aprovado.[9] O objetivo da GMB era o de ocupar o espaço deixado pela aposentadoria da Volkswagen Variant no final de 1977.[10] O lançamento da perua Chevette foi novamente anunciado pela imprensa para outubro de 1978. A perua não foi lançada, sendo testada ainda em abril de 1979 pela GMB.[11]. O grande atraso da GMB permitiu a FIAT brasileira projetar, testar e lançar a perua derivada do modelo 147 antes da perua Chevette.
A perua Chevrolet foi lançada em outubro de 1980, sendo batizada Marajó.[12] Inicialmente era oferecida com motor de quatro cilindros de 1.4 litro e 68 CV (gasolina) e 69 CV (etanol).[13] Em 1982 passou por reestilização e recebeu o motor 1.6 litro e nova frente.[14] Naquele ano a Marajó obteve o maior número de unidades fabricadas, com 13394 veículos.[15]
Com uma contínua queda nas vendas, a Marajó passou a receber cada vez menos publicidade à partir de 1984 (quando foi o único modelo não citado em um anúncio da Linha Chevrolet para 1985)[16]. Ao mesmo tempo, foram lançados o Volkswagen Parati (1982) e o Fiat Elba (1985). Comparado aos novos modelos, o projeto da Marajó era antigo e demonstrava sinais de envelhecimento. A Marajó perdia em vendas até mesmo para a Ford Belina (cujo modelo existente estava em produção desde 1978). Em setembro de 1989 a GMB encerrou a linha de produção da Marajó para abrir espaço ao novo Chevrolet Ipanema.[15]
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