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A cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Verão de 2020 aconteceu na noite de 23 de julho de 2021 no Estádio Nacional do Japão, em Tóquio no Japão.[1][2] Como definido pela Carta Olímpica, os procedimentos combinaram a abertura formal e cerimonial deste evento esportivo internacional, incluindo os discursos de boas vindas, içamento das bandeiras e a parada das nações, com um espetáculo artístico para mostrar a história e a cultura da nação.
Cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de 2020 | |
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Queima de fogos após o acendimento da pira olímpica | |
Localização | Estádio Nacional do Japão, Tóquio |
Data | 23 de julho de 2021 |
Os preços dos ingressos para a Cerimônia de Abertura estavam programados para serem comercializados entre ¥12 000 e ¥300 000.[3][4]
O Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio (TOCOG) deu o primeiro relatório das preparações em dezembro de 2017, com a liberação do documento de "políticas básicas" para as cerimônias olímpicas e paralímpicas.[5] O documento foi baseado em respostas de especialistas e em opiniões do público japonês e inclui os elementos fundamentais para o posicionamento e conceito geral de quatro cerimônias. A cerimônia de abertura olímpica irá introduzir os temas e conceitos de quatro cerimônias, incluindo paz, coexistência, reconstrução, o futuro, Japão e Tóquio, os atletas e envolvimento.[6]
Em julho, Mansai Nomura, um ator no teatro japonês tradicional, foi anunciado como o Diretor Chefe Criativo das cerimônias de abertura e de encerramento.[7][8] Em dezembro de 2020, Normura saiu do papel e se tornou um orientador, com Hiroshi Sasaki sendo nomeado o novo Diretor Chefe Criativo das cerimônias de Tóquio.[9] Em março de 2021, Sasaki renuncionou após fazer um comentário depreciativo sobre a comediante e ícone fashion japonesa Naomi Watanabe.[10][11] As notícias vieram um mês após Yoshiro Mori, presidente do Comitê Organizador de Tóquio 2020, renunciou após comentários depreciativos feitos sobre membros mulheres do comitê.
Marco Balich, da Balich Worldwide Shows, é o produtor. Ele esteve envolvido na produção das cerimônias dos Jogos Olímpicos de Inverno de 2006, Jogos Olímpicos de Inverno de 2014 e Jogos Olímpicos de Verão de 2016, além de ter realizado outras cerimônias internacionais, como a Universíada de Verão de 2019 e os Jogos Pan-Americanos de 2019, em Lima. Em julho de 2019, ele informou que seu envolvimento seria em parceria com a empresa japonesa Dentsu.[12] O diretor criativo da Dentsu para estas cerimônias, Kaoru Sugano, renunciou em janeiro de 2020 devido a denúncias de assédio.[13]
As cerimônias de abertura prévia realizadas no Japão, como a Cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Inverno de 1998, em Nagano, misturaram elementos culturais antigos japoneses com temas da paz internacional.[14] Relatos da Inside the Games e da Kyodo News em janeiro de 2020 sugerem que haverá um maior foco na tecnologia japonesa na cultura popular japonesa neste cerimônia.[15] A especulação não é sem motivo. Na Cerimônia de encerramento dos Jogos Olímpicos de Verão de 2016, o então Primeiro-Ministro do Japão, Shinzo Abe estava vestido de Mario no momento da entrega dos Jogos.
Em fevereiro de 2020, após anúncios alertando sobre a restrição da maratona de Tóquio devido aos efeitos da COVID-19, profissionais de saúde trouxeram a questão sobre se a cerimônia de abertura também seria afetada.[16] Em 24 de março de 2020, o COI e o Comitê Organizados de Tóquio oficialmente anunciaram que, devido à pandemia da COVID-19, as Olimpíadas e as Paralimpíadas seriam adiadas para 2021, e realizadas não após o verão de 2021 (sendo esta a primeira ocasião em que uma edição inteira dos Jogos foi adiada).[17] Em 30 de março de 2020, foi anunciado que a cerimônia seria realizada em 23 de julho de 2021.[18] A parte japonesa do Revezamento da tocha dos Jogos Olímpicos de Verão de 2020 iria começar em Fukushima (o local do Acidente nuclear de Fukushima I em 2011) em 26 de março de 2020 com o Ministério das Relações Exteriores do Japão usando o termo "Olimpíadas da Reconstrução", mas foi adiada para 25 de março de 2021.[19]
Balich declarou que a crise da Covid-19 será mencionada em algum momento durante a cerimônia de abertura, devido à sua significância para os Jogos.[20] Em dezembro de 2020, quando Sasaki foi nomeado o novo Diretor Chefe Criativo para as cerimônias, ele apontou que os planos anteriores foram apagados, já que foram considerados muito extravagantes, o que sugeriu que seriam simplificados e reduzidos conforme as expectativas do público.[9]
Durante as conversas para a organização no fim de 2020, as preocupações cresceram sobre se os atletas poderiam comparecer à cerimônia de abertura. Em novembro de 2020, os organizadores decidiram que não haveria limite de atletas na cerimônia se eles desejarem participar, mas haverá um máximo de seis oficiais para cada delegação.[21]
Com a extensão do estado de emergência em Tóquio, ficou decidido que o evento será realizado com acesso restrito ao público, tendo apenas a presença de dirigentes esportivos, jornalistas e convidados no evento.[22]
Muitas sequências da cerimônia foram pré-gravadas.[23]
Os atletas entraram no estádio em uma ordem ditada pela tradição olímpica. Como o país de origem das Olimpíadas, a Grécia entrará primeiro. As outras delegação entraram em ordem katakana, baseado nos nomes das nações na língua japonesa, a primeira vez em que isso ocorrerá, já que a língua inglesa foi utilizada nas edições anteriores no Japão.[29] Seguindo a tradição, a delegação do país-sede, Japão, entrará por último.
A Equipe Olímpica de Refugiados, composta por refugiados de diversas nações, foi a segunda nação a entrar, após a Grécia. Pela primeira vez na cerimônia de abertura, as nações que sediarão as próximas duas edições, em 2024 e 2028, França e Estados Unidos, marcharam antes do país-sede, em vez de entrarem na 153ª posição (entre Brasil e Bulgária) e na 6ª posição (entre Afeganistão e Samoa Americana), respectivamente, de acordo com a ordem alfabética japonesa.[30]
Os nomes das nações foram anunciados em francês, seguido por inglês e japonês, as línguas oficiais do movimento olímpico e do país-sede, de acordo com as regras tradicionais do Comitê Olímpico Internacional (COI).
O Estádio Nacional do Japão é a sede da cerimônia de abertura. A demolição do Estádio Olímpico de Tóquio foi completada em maio de 2015. A construção do novo estádio começou em 11 de dezembro de 2016. O estádio foi entregue ao COI em 30 de novembro de 2019 para os preparativos. A capacidade durante os Jogos será de 60.102, incluindo as áreas executiva e de mídia.[52]
Em dezembro de 2018, os organizadores relataram que, embora a pira olímpica esteja programada para ser acesa e extinta no estádio, a chama será acesa e transferida por uma pira pública (seguindo o exemplo de 2010 e 2016) para a beira-rio de Tóquio enquanto os Jogos estiverem em progresso, sendo transferida novamente para o Novo Estádio Nacional para a cerimônia de encerramento. Os organizadores citaram "dificuldades físicas" em manter a chama no Novo Estádio Nacional.[53]
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