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cantora brasileira Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Celly Campello, nome artístico de Célia Campello Gomes Chacon (São Paulo, 18 de junho de 1942 — Campinas, 4 de março de 2003), foi uma cantora, compositora, atriz e multi-instrumentista brasileira, considerada a precursora do rock no Brasil, popularizando a dança twist no país. Devido ao sucesso de uma de suas canções fez uma participação na novela Estúpido Cupido.
Celly Campello | |
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Celly em 1959 | |
Informações gerais | |
Nome completo | Célia Campello Gomes Chacon |
Também conhecido(a) como | Rainha do Rock A Namoradinha do Brasil |
Nascimento | 18 de junho de 1942 |
Origem | São Paulo, SP |
Morte | 4 de março de 2003 (60 anos) |
Local de morte | Campinas, São Paulo |
Nacionalidade | brasileira |
Gênero(s) | rock and roll |
Ocupação | |
Instrumento(s) | |
Extensão vocal | Meio-soprano |
Período em atividade | 1958–1962 1968–1979 |
Gravadora(s) |
Célia Benelli Campello nasceu na capital paulista, mas cresceu em Taubaté, no Vale do Paraíba. Começou sua carreira precocemente. Dançou Tico-Tico no Fubá aos cinco anos numa apresentação infantil, no ano seguinte cantou na Rádio Cacique de Taubaté. Tornou-se uma das participantes do Clube do Guri, na Rádio Difusora de Taubaté. Estudou piano, violão e balé durante a infância.
Aos doze anos já tinha o próprio programa de rádio, também na Rádio Cacique. Aos quinze anos de idade (1958) gravou o primeiro disco, em São Paulo, no outro lado do primeiro 78 rotações do irmão Tony Campello, que a acompanhou em boa parte da carreira como cantora e atriz. Estreou na televisão no programa Campeões do Disco, da TV Tupi, em 1958. Em 1959 estreou um programa próprio ao lado de Tony Campello, intitulado Celly e Tony em Hi-Fi, na Rede Record, o qual apresentou por dois anos.
A carreira explodiu em 1959 com a versão brasileira de Stupid Cupid, que no Brasil virou Estúpido Cupido.[1] A música foi lançada no programa do Chacrinha e se tornou um sucesso. Nesse mesmo ano participou do longa-metragem de Mazzaropi, Jeca Tatu.
Durante a vida gravou outros sucessos: Lacinhos Cor-de-Rosa, Billy, Banho de Lua, que lhe renderam inúmeros prêmios e troféus, inclusive no exterior, e lhe deram o título de Rainha do Rock Brasileiro.
Celly abandonou a carreira no seu auge, aos vinte anos, para se casar e morar em Campinas. Foi em 1962, com José Eduardo Gomes Chacon, o namorado desde a adolescência e passou a se chamar Célia Campello Gomes Chacon. Com José Eduardo, com quem permaneceu casada até sua morte. Tiveram dois filhos, Cristiane e Eduardo.
Celly vinha sendo cogitada para apresentar o programa Jovem Guarda (RecordTV), ao lado de Roberto e Erasmo Carlos. Como abandonou a carreira, Wanderléa tomou seu lugar.
Em 1968, Celly lançou um LP em homenagem aos 10 anos na gravadora Odeon.
No início da década de 1970 tentou relançar a carreira: apareceu no Hollywood Rock, pioneiro festival de rock no Rio de Janeiro, se apresentado com o irmão Tony Campello. O evento foi filmado para o documentário Ritmo Alucinante, lançado no mesmo ano. Em 1976, foi trazida de novo ao sucesso graças a telenovela Estúpido Cupido [2][3] (homônimo do grande sucesso, de 1959) na TV Globo, na qual gravou uma participação especial. Incentivada pelo sucesso da novela, tentaria retomar a carreira, chegando a gravar um disco e fazendo alguns espetáculos. Depois do término da novela, ainda gravou, nos três anos seguintes, uma série de compactos simples e duplos pela RCA, com versões de sucessos internacionais do fim dos anos 70, como Saudade (It's a Heartache) e Só entre Dois Amores (Torn Between Two Lovers).[carece de fontes]
Em 2008, a emissora de televisão TV Globo licenciou as canções "Banho de Lua" e "Broto Legal" para serem utilizadas como música incidental da novela Ciranda de Pedra; nenhuma das duas foi incluída no CD de trilha sonora da novela.
Vítima de um câncer de mama, Celly faleceu em 4 de março de 2003, no Hospital Samaritano, sendo sepultada no dia seguinte no Cemitério Parque Flamboyant, ambos localizados em Campinas.[4]
(Obs: Todos estes 78 rotações tiveram edição também 45 RPM simples)
(Obs: Estes discos de 78 RPM tiveram edição também em compacto simples)
Todos os Lançamentos em Estéreo
Todos os Lançamentos em Estéreo
Em 2022 estreou o filme Um Broto Legal[5] de Luiz Alberto Pereira que conta a história da cantora interpretada por Marianna Alexandre.
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