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cardeal e político português Da Wikipédia, a enciclopédia livre
João da Mota e Silva (dito o Cardeal da Mota; Castelo Branco, 14 de agosto de 1685 — Lisboa, 4 de outubro de 1747) foi um cardeal e político português, exerceu o equivalente ao cargo de primeiro-ministro de Portugal.
João da Mota e Silva | |
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Cardeal da Santa Igreja Romana | |
Primeiros-ministros de Portugal | |
Atividade eclesiástica | |
Diocese | Patriarcado de Lisboa |
Nomeação | 2 de setembro de 1736 |
Predecessor | Diogo de Mendonça Corte-Real |
Sucessor | Marco António de Azevedo Coutinho |
Mandato | 2 de setembro de 1736 - 4 de outubro de 1747 |
Ordenação e nomeação | |
Cardinalato | |
Criação | 26 de novembro de 1727 por Papa Bento XIII |
Brasão | |
Dados pessoais | |
Nascimento | Castelo Branco 14 de agosto de 1685 |
Morte | Lisboa 4 de outubro de 1747 (62 anos) |
Nacionalidade | português |
dados em catholic-hierarchy.org Cardeais Categoria:Hierarquia católica Projeto Catolicismo |
Dom João nasceu de uma família ilustre. Seu irmão, padre Pedro da Mota e Silva, foi secretário dos Negócios do Reino (ministro do Interior) de 1736 a 1756. Seu sobrenome também consta como Motta. Estudou na Universidade de Coimbra, obtendo um doutorado. Exerceu o cargo de cónego da Colegiada de São Tomé.[1]
Criado cardeal-presbítero por Bento XIII no Consistório de 2 de novembro de 1727, a pedido de João V de Portugal; com o Breve apostólico de 18 de dezembro, o papa enviou-lhe o barrete cardinalício, mas ele nunca foi a Roma para receber o barrete e o título. Não participou do conclave de 1730, que elegeu o Papa Clemente XII.[1]
Foi nomeado pelo rei como arcebispo de Braga em 1732, mas nunca obteve confirmação da Santa Sé; a arquidiocese ficou vaga de 1728 a 1740. Após a morte de Diogo de Mendonça Corte Real, em 1736, tornou-se o principal conselheiro do rei João V de Portugal, uma espécie de primeiro-ministro, embora nunca tenha sido nomeado para tal cargo. Não participou do conclave de 1740, que elegeu o Papa Bento XIV.[1]
Cardeal Mota faleceu em 4 de outubro de 1747, Lisboa. Exposto e sepultado na igreja de Santa Maria do Monte Carmelo, Lisboa, a qual foi quase totalmente destruída no terremoto de 1755 e nunca foi reconstruída.[1]
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