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Gaetano De Domenico[nota 1][1], mais conhecido como Caetano de Domenico (Messina, 31 de outubro de 1895 – São Paulo, 15 de novembro de 1995) foi um treinador e ex-futebolista italiano radicado no Brasil.
Informações pessoais | ||
---|---|---|
Nome completo | Gaetano De Domenico | |
Data de nasc. | 31 de outubro de 1895 | |
Local de nasc. | Messina, Sicília, Itália | |
Nacionalidade | italiano | |
Morto em | 15 de novembro de 1995 (100 anos) | |
Local da morte | São Paulo (SP), Brasil | |
Informações profissionais | ||
Posição | ex-futebolista | |
Função | treinador | |
Clubes profissionais | ||
Anos | Clubes | Jogos (golos) |
– – – |
São Bento-SP Payssandu-SP Ypiranga-SP |
|
Seleção nacional | ||
– | Seleção Paulista | |
Times/clubes que treinou | ||
1934–1935 1938 – 1940–1941 1940–1950 1950 1953–1954 |
Santos São Paulo Railway Ypiranga-SP Palestra Itália Nacional-SP Santos Ferroviária |
90 31 |
De Domenico foi um personagem importante da história do futebol paulista. Sobrevivente de um terremoto que devastou sua cidade natal e matou mais de 28 mil pessoas no final do século XVIII[carece de fontes], chegou ao Brasil em 1910. Chapeleiro de profissão, mudou-se para o bairro do Ipiranga em 1912, onde residiu até falecer, com pouco mais de cem anos de idade.
Contabilizou, como jogador, passagens por São Bento, Payssandu e Ypiranga-SP, todos da capital paulista, chegando inclusive à Seleção Paulista.
Como treinador, comandou Santos, Ypiranga[2] e Palestra Itália[3] (atual Palmeiras, no qual foi campeão paulista em 1940[4]). Também dirigiu o São Paulo Railway (antecessor do atual Nacional-SP), em 1938 e entre 1940–1950.
Tinha fama de "retranqueiro". Um dos sistemas defensivos que criou foi batizado de "cerradinha", nas décadas de 1930 e 1940.
O livro Almanaque do Palmeiras, de Celso Unzelte e Mário Sérgio Venditti, informa que comandou o Palestra em noventa jogos entre 1940–1941, com 57 vitórias, 21 empates e doze derrotas.
Caetano também dirigiu a Ferroviária de Araraquara.[5][6] Estreou no jogo de número 88 da história do clube, realizado no dia 21 de junho de 1953 contra a Portuguesa Santista. O time de Santos venceu por 2–0. Pediu demissão do cargo, alegando problemas familiares e incompatibilidade com o forte calor araraquarense. Para seu lugar, foi anunciado o treinador argentino Armando Renganeschi, que subira com o XV de Jaú em 1951 e com o Linense em 1952.
Precedido por Pedro Mazullo Osvaldo Brandão |
Técnico do Santos 1934–1935 1950 |
Sucedido por Bilu Artigas |
Precedido por Ângelo Mastrandrea |
Técnico do Palestra Itália 1940–1941 |
Sucedido por Mário Minervino |
Precedido por – |
Técnico do Nacional 1940–1950 |
Sucedido por – |
Precedido por Abel Picabéa |
Técnico da Ferroviária 1953–1954 |
Sucedido por Armando Renganeschi |
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