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Brycon insignis, popularmente designado como piabanha, é um peixe endêmico do Brasil da família dos briconídeos (Bryconidae). Há registro da espécie nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo e Rio de Janeiro.[3]
Brycon insignis | |||||||||||||||||
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Estado de conservação | |||||||||||||||||
Em perigo (IUCN 3.1) [1] | |||||||||||||||||
Classificação científica | |||||||||||||||||
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Nome binomial | |||||||||||||||||
Brycon insignis Steindachner, 1877 | |||||||||||||||||
Sinónimos | |||||||||||||||||
O nome popular piabanha deriva do tupi pia'wãya e em sentido definido designa estes peixes. O étimo é composto por pi'awa, no sentido de piaba, e ãya, no sentido de dente.[4]
Brycon insignis, quando jovem, alimenta-se de peixes (ictiófaga) e insetos (insetívora), mas pode ainda comer folhas, flores, frutos e sementes. Adulta, é herbívora e frugívora, mas casualmente se alimenta de insetos e pequenos peixes. Há registro de espécimes adultos com no máximo 34[1] ou 36,9 centímetros.[2] Se reproduz entre dezembro e fevereiro. As fêmeas atingem a maturidade sexual no seu terceiro ano de vida, quando possuem cerca de 25 centímetros, enquanto os machos atinge a maturidade aos dois anos de vida, e com 20 centímetros. A degradação de seu habitat, desmatamento, poluição, construção de hidrelétricas, introdução de espécies alóctones (como a Salminus brasiliensis) e a pesca comercial (que atingiu a marca de 24 toneladas/ano em 1951), a população de Brycon está muito fragmentada e declinando. Foram feitos programas de repovoamento, mas que não surtiram o efeito desejado.[1]
A área de ocupação (AOO) do Brycon é estimada de 24 a 136 quilômetros quadrados. Distribui-se pelas bacias dos rios Paraíba do Sul (sobretudo em sua calha e principais tributários), Itabapoana e Itapemirim. Houve ainda registros na bacia do Grande (onde já deve estar extinta haja vista que os registros disponíveis param no começo do século XX), que drena à bacia da Guanabara; no Imbé, que deságua na lagoa Feia; no Macaé (sem registros recentes); no São João; e no Itabapoana. O trecho do Paraíba do Sul que passa por São Paulo possui exemplares provenientes de repovoamentos promovidos pela Companhia Energética de São Paulo (CESP), na represa de Paraibuna.[1] Já houve avistamentos no Jequitinhonha.[2]
Em 2005, foi incluída na Lista de Espécies da Fauna Ameaçadas do Espírito Santo;[5] Depois, em 2010, na Lista de Espécies Ameaçadas de Extinção da Fauna do Estado de Minas Gerais (criticamente em perigo); em 2014,[6] no Livro Vermelho da Fauna Ameaçada de Extinção no Estado de São Paulo (em perigo)[7] e no Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção (em perigo) do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio); e finalmente, em 2018, na Lista Vermelha do Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção (em perigo) do ICMBio.[3][8]
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