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vestimenta feminina Da Wikipédia, a enciclopédia livre
O biquíni ou bikini[1] é um conjunto de duas peças, derivadas do maiô, de tamanhos reduzidos, que cobrem o busto e a parte inferior do tronco. Seu nome deriva do atol de Bikini, um atol do Pacífico, usado para testes com bombas nucleares e em 5 de julho de 1946 ocorreu o seu lançamento, numa piscina de Paris.[2][3] Assim, pretendia-se propor que a mulher de biquíni provocava, na época, o efeito de uma "bomba atômica". Na França, o termo é marca registrada.
Os mais antigos precursores dos biquínis de que se tem notícia foram mostrados num mosaico romano do século IV em que várias mulheres, de saiote e bustiê exíguos, praticam esportes.
A criação do biquíni é disputada por dois estilistas franceses: primeiro, em 1946, Jacques Heim apresentou o "átomo" como "o menor maiô do mundo"; três semanas depois, em 5 de julho de 1946, Louis Réard mostrou o "bikini, menor que o menor maiô do mundo"[4] e ficou com a fama de criador da peça.[5]
No Brasil, a primeira vez que uma mulher usa o biquíni é em 1948, quando a modelo alemã Miriam Etz veste o traje de banho no Rio de Janeiro.[6]
No início, as mulheres não estavam preparadas para usar peças de vestuário tão reduzidas, que mostravam o umbigo. Os biquínis foram, portanto, proibidos em vários países, incluindo França. No entanto, atrizes como Ava Gardner, Ursula Andress e Brigitte Bardot foram contra todos os preconceitos da época e aderiram ao biquíni, como instrumento de sedução em filmes e em fotos.
O estilo da década era duas-peças, de tamanho grande e com as cavas da calça bem baixas. Foi considerado ousado, mas, hoje, é tido como um tamanho grande.
Nos anos 1960, o biquíni atingiu o auge de popularidade. Era, muitas vezes, usado como adorno em filmes e músicas e como contestação política e social. Tornou-se um símbolo pop. No Rio de Janeiro, tornaram-se populares os famosos biquínis "fio dental".
O biquíni dessa década era ousado, por deixar o umbigo bem à mostra, com cava maior que a dos anos 1950. A atriz americana Jayne Mansfield foi a pioneira em usar um modelo cuja peça inferior avançava um pequeno centímetro até mostrar o umbigo, motivo de escândalo em Hollywood, no início da década de 1960.
Em geral, com calcinha lisa e sutiã estampadão. Era ousado porque o ideal seria ter o conjunto. A tanga foi uma atitude tipicamente carioca.
Lycra brilhante, o sutiã retorcido e sem nenhuma estrutura no bojo, com cores fortes, como verde-limão e rosa-pink, o fio dental e o asa-delta foram uma febre, assim como o sunquíni.
Numa mania de enrolar as laterais para ficar mais cavado, a parte de baixo do biquíni, esta atitude ficou conhecida de enroladinho e foi muito comum nas praias do Brasil nos anos de 1980, sendo o estopim para que estilistas criassem o modelo de biquíni chamado de "asa-delta".[7] O biquíni fio dental foi uma evolução do asa-delta, sendo lançado no Brasil e somente no Brasil, foi largamente usado.
Nos anos 1990, a moda do fato de banho foi reavivada (especialmente por causa dos efeitos nocivos provocados na pele pela exposição aos raios solares), mas não tirou o lugar ao biquíni.
A parte de baixo do biquíni dessa década era uma espécie de sunguinha ou shortinho. A camuflagem foi uma padronagem típica da década.
Há uma mescla de diversas modas antigas, principalmente dos anos 1970 e 1990, tornando-se menos comum o modelo asa-delta. Novos modelos bastante diferentes são criados e apresentados em desfiles de modas, virando febres em cada momento.
Manquíni é um termo criado para designar os biquínis usados por homens. Este tipo de traje ficou famoso no filme "Borat - O Segundo Melhor Repórter do Glorioso País Cazaquistão Viaja à América", de 2006.[8]
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