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político português (1932-2016) Da Wikipédia, a enciclopédia livre
António Moreira Barbosa de Melo GCC • GCIH • GCL (Penafiel, Lagares, 2 de novembro de 1932 – Coimbra, 7 de setembro de 2016) foi um jurista, investigador e político português.
António Barbosa de Melo GCC • GCIH • GCL | |
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Retrato de Barbosa de Melo da autoria de Ana Duarte de Almeida de 1997 | |
9.º Presidente da Assembleia da República | |
Período | 7 de novembro de 1991 a 26 de outubro de 1995 |
Antecessor(a) | Victor Crespo |
Sucessor(a) | António de Almeida Santos |
Dados pessoais | |
Nascimento | 2 de novembro de 1932 Lagares, Penafiel |
Morte | 7 de setembro de 2016 (83 anos) Coimbra |
Partido | PSD |
Profissão | Jurista, Investigador e Político |
Especialista em direito administrativo, foi docente e investigador da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, onde se licenciou em Direito e terminou o Curso Complementar de Ciências Político-Económicas, equivalente ao atual mestrado. A sua dissertação, intitulada Do vício de forma no acto administrativo (1961), foi galardoada, ex aequo, com o Prémio Calouste Gulbenkian.
Casou com Maria Cecília Palha da Costa Lima, da qual teve João Paulo, Maria Teresa, Luís António e Maria Joana Lima Barbosa de Melo.
Após a Revolução de 25 de Abril de 1974, esteve entre os fundadores do então Partido Popular Democrático (atual PSD), juntamente com Francisco Sá Carneiro, Francisco Pinto Balsemão e Joaquim Magalhães Mota. Foi então um dos juristas de Coimbra — grupo onde também se inserem Jorge de Figueiredo Dias, Manuel da Costa Andrade ou Carlos Alberto da Mota Pinto — que influenciaram o partido do ponto de vista programático, atenuando o efeito liberalizante do esboço inicial[1]. Mais tarde, na sequência do congresso de Leiria, em outubro de 1976,[2] Barbosa de Melo seria também um importante dirigente da ala de Sá Carneiro, quando este reconquistou o partido, passado o período do PREC.[1]
Integrou a Comissão para a Elaboração da Lei Eleitoral para a Assembleia Constituinte, em 1974, na qual seria deputado, entre 1975 e 1976. Foi então, a par de Jorge Miranda, entre outros, uma das vozes mais empenhadas em consagrar as normas constitucionais que salvaguardassem o pluralismo democrático e a liberdade económica na Lei Fundamental, quando os excessos do período revolucionário indiciavam a instauração de um regime totalitário de esquerda ou a guerra civil.
De seguida, nas legislativas de 1976, foi eleito para a Assembleia da República, onde permaneceu até 1977. Regressaria ao Parlamento em 1980, sendo eleito sucessivamente nas legislaturas iniciadas em 1980, 1985, 1987, 1991 e 1995.
Em 1991, foi eleito o 9.º presidente da Assembleia da República Portuguesa, funções que exerceu até 1995.
Foi ainda membro do Conselho de Estado, de 1985 até 2005.
Entre os restantes cargos que exerceu, foi vogal da Comissão Instaladora do Instituto Nacional de Administração, fundado em 1979, e participou na fundação do Centro de Estudos e Formação Autárquica, em 1981, entidade a que presidiu até 1991. Em ambas esteve envolvido no desenvolvimento de um sistema de formação profissional, para o desempenho de funções na administração pública. Além da Universidade de Coimbra, também lecionou na Universidade Católica Portuguesa, exercendo uma função preponderante no arranque do curso de Direito no Porto.
Morreu a 7 de setembro de 2016, aos 83 anos de idade, em casa.[3]
Ordens nacionais:[4]
Ordens estrangeiras:[5]
Precedido por Vítor Pereira Crespo |
Presidente da Assembleia da República 1991 – 1995 |
Sucedido por António de Almeida Santos |
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