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empresa varejista brasileira Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Americanas é uma varejista brasileira com sede na cidade do Rio de Janeiro e centros de distribuição posicionados estrategicamente no Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina, Pará, Bahia, Minas Gerais e Pernambuco.
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Americanas | |
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Razão social | Americanas S.A. |
Nome(s) anterior(es) | Lojas Americanas (1929-2021) B2W Digital (2005-2021) |
empresa de capital aberto | |
Slogan | "Passou, cestou 🙂"[1] |
Cotação | B3: AMER3[2] |
Atividade | varejo |
Fundação | 3 de setembro de 1929 (95 anos) em Niterói |
Fundador(es) |
|
Sede | Rio de Janeiro, RJ, Brasil |
Área(s) servida(s) | Brasil |
Presidente | Leonardo Coelho Pereira (Presidente)[3] |
Empregados | 44.481 (2021)[4] |
Produtos | loja de departamento comércio eletrônico |
Marcas | Americanas Express Americanas.com Ame Digital Hortifruti Natural da Terra Imaginarium |
Valor de mercado | R$ 28,52 bilhões (2021)[4] |
Ativos | R$ 44,52 bilhões (2021)[5] |
Receita | R$ 32,18 bilhões (2021)[4] |
Lucro | R$ 731 milhões (2021)[4] |
LAJIR | R$ 1,475 bilhões (2021)[5] |
Faturamento | R$ 55,27 bilhões (2021)[4] |
Website oficial | www Investidores[6] |
Em 2015, era a quarta maior empresa varejista do país, segundo ranking do IBEVAR,[10] caindo para quinta colocação em 2022, com 32,2 bilhões de reais de faturamento anual.[11] Em 2023, após a divulgação controversa de passivos até então não reconhecidos, ingressou com pedido de recuperação judicial citando dívidas superiores a R$40 bilhões.
Até 2021, era controlada por três empresários: Jorge Paulo Lemann, Marcel Herrmann Telles e Carlos Alberto Sicupira (Beto), o mesmo trio que comanda a ABInbev (fusão da antiga AmBev, com a Interbrew e, posteriormente, Anhauser Bush), GP Investimentos, América Latina Logística e outros grupos. O trio passou a ser acionista de referência da Americanas após a incorporação da Americanas.[12]
Em julho de 2024, a Americanas anunciou a integração dos sites e apps do Shoptime e do Submarino.[13]
A empresa foi fundada em 1929, pelos americanos John Lee, Glen Matson, James Marshall e Batson Borger que partiram dos Estados Unidos em direção a Buenos Aires com o objetivo de abrir uma loja no estilo Five and Ten Cents (lojas que vendiam mercadorias a 5 e 10 centavos, na moeda americana). A ideia era lançar uma loja com preços baixos, no modelo que já fazia sucesso nos Estados Unidos e na Europa no início do século. No navio em que viajavam, conheceram os brasileiros Aquino Sales e Max Landesman que os convidaram para conhecer o Rio de Janeiro.
Na visita ao Rio de Janeiro, os americanos perceberam que havia muitos funcionários públicos e militares com renda estável, porém com salários modestos, e a maioria das lojas não eram destinadas a esse público. As lojas existentes, em geral, vendiam mercadorias caras e especializadas, o que obrigava uma dona de casa ir a diferentes estabelecimentos para fazer as compras. Foi assim que decidiram que o Rio de Janeiro era a cidade perfeita para lançar o sonhado empreendimento – uma loja de preços baixos para atender àquela população “esquecida” e que vendesse vários tipos de mercadorias. Eles desejavam oferecer uma maior variedade de produtos a preços mais acessíveis.
Assim, no ano de 1929, inauguraram a primeira Americanas, em Niterói com o slogan “Nada além de 2 mil réis”. No fim do primeiro ano, já eram quatro lojas: três no Rio e uma em São Paulo.
Em 1940, a Americanas tornou-se uma sociedade anônima, abrindo seu capital. Em 1982, os principais acionistas do Banco Garantia, Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira, entraram na composição acionária de Americanas como controladores.
No primeiro semestre de 1994, concretizou a formação de uma joint venture com o nome de Wal Mart Brasil, com participação de 40% da Americanas, e 60% por parte da Wal Mart Store na composição do capital.
Em dezembro de 1997, por decisão do Conselho de Administração da empresa, foi aprovada a venda total da participação de 40% na joint venture para o Walmart Inc. Essa decisão foi tomada após a conclusão de que seria necessário a total concentração de recursos no próprio negócio da companhia.
Em agosto de 1998, o Conselho de Administração aprovou a venda total da participação acionária da Americanas na empresa 5239 Comércio e Participações, subsidiária que detinha o controle acionário de suas 23 lojas de supermercado, para a empresa francesa Comptoirs Modernes (pertencente ao Grupo Carrefour). A decisão pela saída do segmento supermercadista deveu-se ao processo de consolidação pelo qual passa este setor no Brasil com a entrada de grandes concorrentes internacionais, o que exigiria expressivos investimentos para a manutenção da posição de mercado da Companhia. Desta forma, a Americanas decidiu novamente focar em seu principal negócio: lojas de descontos.
Em julho de 1999, a companhia decidiu pela segregação de seu negócio imobiliário, tendo o seu capital social reduzido em R$ 493.387 mil, valor correspondente ao investimento possuído pela São Carlos Empreendimentos e Participações.
O ano de 2003 teve como principal característica a aceleração do programa de expansão. Com o objetivo de expandir a rede de lojas, foram inauguradas 13 lojas convencionais, fortalecendo a presença da companhia em mercados importantes das regiões Sudeste e Sul do país. Duas outras lojas foram reformadas para possibilitar um melhor atendimento aos clientes. O conjunto de inaugurações contemplou também a abertura das três primeiras lojas "Americanas Express", concebidas segundo o "conceito de vizinhança" no Rio de Janeiro. [carece de fontes]
Em 2004, deram continuidade ao processo de expansão através da abertura de 35 lojas e da conclusão do novo Centro de distribuição em Barueri, na grande São Paulo, visando suportar numa primeira fase, o crescimento orgânico da companhia, tanto das lojas físicas como da loja virtual.[carece de fontes]
O ano de 2005 foi um ano de importantes realizações para maximizar o valor de Americanas: foram inauguradas 37 novas lojas, foi adquirido o canal de TV e site de comércio eletrônico Shoptime e foi realizada uma joint venture com o Banco Itaú, criando a Financeira Americanas Itaú, ou Americanas Taií.[carece de fontes]
Em 2006, prosseguiram com a expansão inaugurando 45 novas lojas e criaram uma nova empresa, a B2W, companhia Global de Varejo, produto da fusão Americanas.com e do Submarino.[14][15][16][17]
A nova empresa tinha valor de mercado de cerca de 6,5 bilhões de reais, tornando-se a terceira maior do setor no mundo.[18] A B2W Digital é líder em comércio eletrônico na América Latina.[19] A Companhia opera por meio de uma plataforma digital, com negócios que apresentam forte sinergia e um modelo único, multicanal, multimarca e multinegócios.[20][21][22]
A B2W Digital possuía um portfólio com as marca Americanas Empresas, Americanas.com, Submarino, Shoptime, Submarino Finance, Sou Barato[19] e Supermercado Now que oferecem mais de 38 categorias de produtos e serviços, por meio dos canais de distribuição internet, televendas, catálogos, TV e quiosques. Em 2017, possuíam 10 mil vendedores registrados, com um crescimento de cerca de 2 mil novos lojistas por trimestre.
Em janeiro de 2007, Americanas anunciou a aquisição da BWU, empresa detentora da marca Blockbuster Inc. no Brasil por R$ 186,2 milhões e adaptou as lojas ao modelo Americanas Express, somando assim mais 127 lojas à sua rede.[23][24]
No ano de 2013, a B2W realizou a aquisição de três empresas de tecnologia especializadas em desenvolvimento de sistemas e soluções para comércio eletrônico e criou o BIT - B2W Inovação e Tecnologia. Com isso, a Companhia dobrou seu time de tecnologia/internet, que é o maior da América Latina e conta atualmente com mais de 600 engenheiros em escritórios em São Paulo, Rio de Janeiro e Recife.[25][26][27]
Foram adquiridas as empresas Uniconsult, especializada em otimização de controle de pedidos (expedição e reversa), de sistemas para operação de múltiplos centros de distribuição e desenvolvimento de sistemas específicos para operação de marketplace, em maio de 2013;[26][28] Ideais Tecnologia, voltada para desenvolvimento e otimização das plataformas de venda online, B2B/B2B2C e sistemas mobile,[25] e Tarkena, focada em otimização de sistemas de busca e algoritmos para gerenciamento de frete, ambas em outubro de 2013.[25]
Em setembro de 2013, a rede Americanas foi condenada a pagar 250 mil reais para entidades assistenciais sem fins lucrativos devido ao uso de mão-de-obra em condições trabalhistas análogas às de escravidão. A fiscalização ocorreu em janeiro de 2013 na empresa BASIC+ que vende sua mercadoria para a Americanas e encontrou nessa situação um grupo de bolivianos na cidade de Americana que fornecia roupas infantis para a Americanas.[29]
Em janeiro de 2014, a B2W Digital anunciou um aumento de capital no valor de R$ 2,38 bilhões que tem por objetivo melhorar a estrutura de capital da Companhia, utilizando os recursos para amortizar parte da dívida, permitindo que a empresa siga investindo nos pilares do seu negócio, acelerando o seu crescimento e consolidando sua posição de liderança no mercado. A operação contou ainda com a participação do investidor de tecnologia/internet Tiger Global, que entre outras possui participação na Amazon.[30]
A B2W anunciou em 14 de Junho de 2014 a aquisição da Direct, maior operadora logística de e-commerce no Brasil, especializada em entregas de itens pequenos. Em 2013, a Companhia já havia realizado a aquisição da Click – Rodo, operadora logística também especializada em entregas para o comércio eletrônico, com foco em itens grandes.[31][32][33]
Em junho de 2015, a B2W comprou o Sieve Group, grupo de empresas especializadas na prestação de serviços para o e-commerce, entre elas a Sieve, especializada em monitoramento e inteligência de preços online, a InfoPrice focada em monitoramento e inteligência de preços no mercado offline (varejo físico), a Admatic, de gerenciamento de mídias digitais, Skyhub, integradora de Marketplace e o Site Blindado, focado em soluções de segurança.[27]
Em setembro de 2015 a companhia vende a Ingresso.com por 280 milhões de reais e também finaliza a venda do Submarino Viagens para a CVC.[34][35]
Ao longo de 2016 e 2017 a B2W Digital lançou seus dois primeiros projetos de código aberto, o Marvin-AI, plataforma de inteligência artificial e o restQL, uma linguagem de consulta para micro serviços.[36][37][38]
No ano de 2018 teve o lançamento da Ame, fintech da Americanas.[39]
No final de 2019, a B2W Digital anunciou novas empreitadas, como a abertura de mais sete centros de distribuição, além dos 15 atuais, até 2022;[40] uma parceria entre Ame e Stone;[41] e abertura de um escritório na China, para operar vendas on-line de produtos estrangeiros no país asiático, com base na atividade "Americanas no Mundo".[42]
Em julho de 2021, a Americanas e a B2W Digital se fundiram em uma única empresa, chamada de Americanas[43][44]
Em setembro de 2021, a Americanas anunciou a aquisição da plataforma digital literária Skoob Books, maior plataforma digital de conteúdo para leitores do país.[45]
Em outubro de 2022 Ame recebe autorização do Banco Central para operar como instituição de pagamento.[46] No mesmo período a Americanas conquista o Prêmio Great Place To Work como uma das 10 melhores empresas para se trabalhar no Brasil, na categoria + de 10 mil funcionários.[47]
Em abril de 2023, a empresa tem resultado histórico na Páscoa em meio à crise: a Americanas vendeu mais de 150 milhões de produtos, volume 10% superior ao mesmo período de 2022.[48]
Em setembro de 2023, a Americanas conquistou pela segunda vez consecutiva a primeira colocação no Ranking Varejo Conveniência do Prêmio Experience Awards. Além do Ranking Conveniência, as marcas Americanas, Submarino e Shoptime também receberam certificações de empresas referência em NPS no Brasil na categoria Marketplace.[49]
Em 11 de janeiro de 2023, o então diretor-presidente da Americanas, Sergio Rial, comunicou ao mercado, por meio de fato relevante, inconsistências contábeis de cerca de R$ 20 bilhões no balanço da varejista. O rombo era referente à forma pela qual a companhia reportava as operações denominadas de risco sacado, relativo a financiamentos feitos pela companhia para antecipar pagamentos a fornecedores.[50] No mesmo fato relevante, de 11 de janeiro, os CEO e CFO, André Covre, renunciaram aos respectivos cargos, nove dias após assumi-los.[51][52]
Foi ainda no seu segundo dia de empresa, em 3 de janeiro, que o economista Sergio Rial recebeu um alerta de um diretor da varejista sobre a necessidade de ele entender melhor os números que haviam sido apresentados em reunião realizada em dezembro de 2022.[53] Na ocasião, o presidente anterior, Miguel Gutierrez, fez uma apresentação de legado direcionada ao presidente do conselho de administração da companhia, e da qual Rial participou. No dia 4 janeiro de 2023, dois diretores então afirmaram ao economista que havia dívida bancária não contabilizada na rubrica bancos.[54]
Em chamada com acionistas no dia 12 de janeiro, dia seguinte à divulgação do fato relevante, Sérgio Rial disse que o rombo se deu por "inconsistências no balanço da empresa" que não teriam começado agora, mas já se arrastavam "por cerca de 7 a 9 anos".[55] Segundo Rial, pagamentos a fornecedores eram antecipados contraindo dívida com bancos, operação conhecida como "risco sacado",[56][57] mas não eram contabilizadas como dívida bancária, o que inflaria o lucro contábil.
As regras brasileiras não impedem tal contabilização, mas há recomendação da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) pelo seu reconhecimento como dívida.[58] As ações da empresa chegaram a cair 90% durante o leilão do dia seguinte, afetando também o preço das ações de outras varejistas, por receio de semelhante contabilidade. Analistas e gestores criticaram a forma como Rial e a empresa comunicaram o mercado do fato, citando ausência de detalhes relevantes. A chamada com acionistas foi limitada a 1.000 pessoas, e mais de 3.500 esperavam na fila.[59]
No dia 13 do mesmo mês, o juiz Paulo Assed Estefan do Rio de Janeiro concedeu proteção à Americanas contra vencimento antecipado de dívidas, atendendo ao pedido das empresas do grupo, dando fôlego para a empresa enfrentar uma crise sem precedentes após ter anunciado um rombo contábil de R$ 43 bilhões.[60] No dia 14, o credor BTG Pactual, que possui R$ 1,9 bilhão a receber da varejista, impetrou recurso contra a tutela de urgência concedida à Americanas.[61] No dia 18, o mesmo banco conseguiu bloquear judicialmente R$ 1,2 bilhão das contas da Americanas até ulterior análise do caso.[62]
No dia 19, a empresa entrou com um pedido de recuperação judicial na 4ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro.[63][64] A quantia em caixa, segundo a varejista, estaria em R$ 800 milhões (contra os R$ 8,6 bilhões reportados no terceiro trimestre de 2022).[63][64][65] Segundo a Americanas, boa parte do recurso está "injustificadamente indisponível para a movimentação da companhia desde ontem", atribuindo a situação à decisão que permitiu que o BTG bloqueasse R$ 1,2 bilhão da varejista.[52][63][66][67] A B3, no mesmo dia, anunciou a retirada dos papéis da Americanas de todos os índices da bolsa brasileira, incluindo o Ibovespa.[52][2] Investidores minoritários da Associação Brasileira de Investidores (ABRADIN) buscam responsabilizar a PwC e o advogado criminalista do grupo deve acionar o Ministério Público Federal (MPF)[68] para apurar suspeita de insider trading na venda de mais de R$ 210 milhões em ações da companhia feita por seus diretores, pois os valores que envolvem o caso excluem a possibilidade de que tenha se tratado apenas de negligência.[69][70][71]
No dia 23, a Vibra Energia anunciou o desfazimento da joint venture Vem Conveniência,[72] empresa destinada a lojas de pequeno varejo dentro e fora de postos de combustíveis com as marcas Local e BR Mania.[73] A Americanas detinha 50% do negócio estabelecido em fevereiro de 2021.[4][74][75]
Gestores e executivos de bancos, credores da Americanas, e fundos que tinham alguma participação na empresa classificaram o caso como uma fraude contábil de grandes proporções.[76][77][78] Em fato relevante publicado em junho de 2023, pela primeira vez a empresa atribuiu a fraude parte dos problemas contábeis de seu balanço. O fato relevante cita nominalmente integrantes da ex-diretoria da empresa.[79]
Em julho de 2024, a Americanas anunciou a integração dos sites e apps do Shoptime e do Submarino com o objetivo de fortalecer o digital da companhia a partir da marca Americanas. A decisão foca em uma operação mais ágil, rentável e eficiente para oferecer uma experiência de compra ainda mais completa.[80]
Atualmente a Americanas opera em dois segmentos: lojas físicas e e-commerce.[4]
Ano | Organização | Recipiente(s) | Categoria | Resultado |
---|---|---|---|---|
2022 | Prêmio iBest | Americanas | Marketplace | TOP3[95] |
Experiência de Compra | TOP3[96] | |||
Inovação em E-commerce | TOP3[97] | |||
Supermercados | TOP3[98] | |||
Hortifruti | Supermercados | TOP3[98] | ||
Ame Digital | Fintech | TOP3[99] | ||
2023 | Prêmio Experience Awards | Americanas | Varejo Conveniência | TOP3[100] |
2023:
Após a fusão, o número de queixas de consumidores insatisfeitos com a Americanas.com aumentou consideravelmente. Em 2006, o Ministério Público abriu uma ação contra a B2W, que foi acusada de demora na entrega das encomendas, dificuldades no ressarcimento de valores e de não trocar produtos com defeito. A empresa assinou um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) em 2008, comprometendo-se a sanar os problemas. Isso, no entanto, não aconteceu, e a B2W voltou a ser alvo da justiça em 2010, quando foi multada em 1,4 milhões de reais por descumprimento do TAC.[102]
Em fevereiro de 2011, a 7.ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro perpetrou uma ação[necessário esclarecer] especificamente contra a Americanas.com devido ao alto número de reclamações a respeito de atrasos em entregas (reclamações essas que atingiram níveis expressivos após as compras de final de ano em 2010). Ficou decidido que o site de compras estabelecesse e respeitasse os prazos para efetuar a entrega dos produtos aos consumidores, sob pena de pagar multa no valor de 500 reais para cada nova reclamação comprovada.[103]
Em maio de 2011, atendendo a uma solicitação do Ministério Público, a 15ª Vara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) proibiu a Americanas.com de registrar novas vendas para o estado do Rio. A proibição se deu devido à alta reincidência de atraso na entrega de pedidos e de queixas dos consumidores — à época da decisão, a coluna "Defesa do Consumidor" do jornal O Globo, por exemplo, registrava 500 novas reclamações por dia contra a loja, enquanto que no Reclame Aqui a empresa era considerada recordista de queixas, com cerca de 20 mil reclamações.[104][105][106] A Americanas, no entanto, descumpriu a ordem judicial, e em junho do mesmo ano foi multada em 860 mil reais.[107] No final do mesmo mês a justiça liberou as vendas, mantendo contudo o bloqueio nas contas bancárias da empresa do valor relativo à multa.[108]
Enfrentando problemas de logística, a B2W, união da Americanas.com, Shoptime e do Submarino, informou que sofreu prejuízo de R$ 37,9 milhões no terceiro trimestre, ante o lucro de R$ 15,9 milhões apurado um ano antes. [...] No acumulado de janeiro a setembro, a B2W apresenta um prejuízo de R$ 60,4 milhões, ante o ganho líquido de R$ 47,8 milhões obtido em 2010.
Nesta manhã, a companhia responsável por Americanas.com, Shoptime e Submarino recebeu multa de R$ 1,7 milhão do Procon-SP e pode ter suas atividades suspensas por três dias em represália ao atraso nas entregas.
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