A Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra) é uma instituição brasileira voltada a suprir as necessidades da população de travestis e transexuais, assim como combater a transfobia.[1][2] Anteriormente era denominada Rede Nacional de Travestis (Renata),[3] antes chamada de ASTRAL (Associação de Travestis e Liberados).[4][5]
Seminário LGBT de 2016, em Brasília | |
Fundação | 1992 |
Línguas oficiais | português |
Fundadores | Jovanna Cardoso, Keila Simpson |
Sítio oficial | https://antrabrasil.org/ |
A diretoria da instituição é renovada quadrianualmente.[1] A estrutura organizacional hierárquica é composta por presidente e vice-presidente e, logo abaixo, primeira-secretária, segunda-secretária, tesoureira, segunda-tesoureira, secretária de mulheres trans, secretária de homens transexuais, secretária de direitos humanos, secretária de articulação política, secretária de comunicação, conselheiros fiscais.[1][2]
História
A Antra foi pensada e articulada em 1992 por Jovanna Baby,[6][7] posteriormente fundada na cidade de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul,[8] por Keila Simpson.[9] Em dezembro de 2000, foi registrada em cartório, na cidade de Curitiba, Paraná.[2] A denominação "Antra" entrou em vigor em 2002, com a ampliação de suas atribuições e maior abrangência nacional.[3]
Em 2008, decidiu-se agilizar a administração, extinguindo-se as representações regionais da Antra, sendo então criadas Secretaria de Comunicação, Articulação Política, Direitos Humanos, Homens e Mulheres Transexuais.[1]
Em 2013, a Antra contava com cento e cinco afiliadas que cobriam todo o território brasileiro.[2]
Em 2018 a ANTRA lançou a primeira edição do Dossiê dos Assassinatos e Violência de Pessoas Trans no Brasil.[10]
Ver também
Referências
- Da redação (22 de maio de 2009). «Travestis e transexuais elegem nova diretoria de ONG nacional». Grupo Gay da Bahia. Consultado em 23 de março de 2014
- Adm. do sítio web (25 de Janeiro de 2013). «Antra pede a punição dos crimes transfóbicos em São Paulo». Portal dos Conselhos Municipais de Piracicaba. Consultado em 23 de março de 2014
- KERRIGAN, Deanna; WIRTZ, Andrea; et al. (2012). The Global HIV Epidemics among Sex Workers. [S.l.]: World Bank Publications. 342 páginas. ISBN 9780821397756
- Carvalho, Mario; Carrara, Sérgio (agosto de 2013). «Em direito a um futuro trans?: contribuição para a história do movimento de travestis e transexuais no Brasil». Sexualidad, Salud y Sociedad (Rio de Janeiro): 319–351. ISSN 1984-6487. doi:10.1590/S1984-64872013000200015. Consultado em 28 de outubro de 2023
- «Celebrando 20 anos de #VisibilidadeTrans no Brasil | As Nações Unidas no Brasil». brasil.un.org. Consultado em 19 de outubro de 2024
- Miller, Victor (15 de maio de 2022). «Dia 15 de maio é comemorado o Dia do Orgulho Travesti». GAY BLOG BR @gayblogbr. Consultado em 19 de outubro de 2024
- «Travestis e transexuais comemoram Dia do Orgulho Trans no Rio». Agência Brasil. 15 de maio de 2018. Consultado em 19 de outubro de 2024
- FODA (25 de janeiro de 2024). «Jovanna Baby: a história do Movimento Trans e Travesti no Brasil». Mídia NINJA. Consultado em 19 de outubro de 2024
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