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futebolista brasileiro Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Arnaldo Poffo Garcia, mais conhecido como Peixinho (Piracicaba, 2 de setembro de 1940), é um ex-futebolista brasileiro que atuava como ponta-direita.
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| Informações pessoais | ||
|---|---|---|
| Nome completo | Arnaldo Poffo Garcia | |
| Data de nascimento | 12 de setembro de 1940 (84 anos) | |
| Local de nascimento | São Paulo, São Paulo, Brasil | |
| Pé | destro | |
| Apelido | Peixinho | |
| Informações profissionais | ||
| Posição | ponta-direita | |
| Clubes profissionais | ||
| Anos | Clubes | Jogos e gol(o)s |
| 1959–1961 1961–1964 1964–1965 1966 1967 |
São Paulo Ferroviária Santos Comercial Bangu |
61 (19) ? (39) |
É conhecido por ter marcado o primeiro gol da história do Estádio do Morumbi.[1][2] Fez 302 gols na carreira.[3]
Seu apelido deve-se ao fato de ser filho do jogador Peixe[4], que defendeu o Santos na década de 1940[5] — no ano do nascimento de Peixinho, Peixe foi o artilheiro do Campeonato Paulista, com 21 gols, defendendo o Ypiranga.[6]
Peixinho começou nas categorias de base do São Paulo[7] com 15 anos[3], para onde foi depois de uma partida em que seu colégio na Lapa venceu os infantis do Tricolor.[5]
Quando Peixinho começou a jogar, atuava como meia, mas Vicente Feola o mudou para a ponta, assim como o pai dele.[3]
Sua carreira ficou marcada pelo gol que marcou em um amistoso contra o Sporting, de Portugal, aos doze minutos do primeiro tempo, em 2 de outubro de 1960.[5] Foi o primeiro gol da história do Estádio do Morumbi e deu ao São Paulo a vitória por 1 a 0.[3][8][9] "Eu me lembro que o Fernando tocou para o Jonas, que cruzou", lembrou, cinquenta anos depois, em entrevista à revista oficial do São Paulo. "Estiquei-me inteiro para alcançar a bola, dando um verdadeiro mergulho."[5] A partir daí, tal jogada passou a ser conhecida como "peixinho".[4][5] Com 20 anos, Peixinho marcou aquele gol e voltou de bonde para casa.[3]
Naquela temporada marcou dezesseis gols pelo São Paulo, mas não chegou a se firmar entre os titulares.[7] Deixou o tricolor em 1961. Jogou 61 partidas (23 vitórias, 14 empates, 24 derrotas) pelo seu clube de coração e marcou 19 gols entre 1959 e 1961.[3][10]
Pela Ferroviária jogou seis anos em duas passagens por Araraquara, onde fez 95 gols em 186 jogos.[3] Pelo clube fez o gol que considera o mais bonito, em 1962, na vitória de 3x1 contra o Palmeiras, onde fez um gol bicicleta de fora da área.[3]
Passou pelo Santos, onde marcou 39 gols.[3]
Passou ainda por Comercial, Bangu, Deportivo Itália, da Venezuela, Coritiba e First Portuguese, do Canadá.[10]
Peixinho ostenta uma marca rara na carreira de um jogador, nunca foi expulso nem recebeu cartão em sua carreira.[8][10]
Atualmente Peixinho dá aulas de futebol em Piracicaba em uma escolinha de sua propriedade.[5]
Filho de Arnaldo Alves Garcia e Norma Poffo Garcia, é casado com Ana Maria Oliveira Garcia, pai de Viviane Garcia Contarini e Daniela Garcia Dorta e avô de cinco netos: Guilherme, Isabela, Rafaela, Débora e Luisa.[10]
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