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escritor português Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Armando Freire Cabral de Sacadura Falcão CvGDSMOM • OA • ComA • MPCE • CvSMA (Lisboa, Coração de Jesus, 27 de Dezembro de 1911 - 1 de Janeiro de 2007) foi um militar e genealogista português.[1][2][3]
Armando Freire Cabral de Sacadura Falcão | |
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Nascimento | 27 de dezembro de 1911 Lisboa |
Morte | 1 de janeiro de 2007 |
Cidadania | Portugal |
Alma mater | |
Ocupação | escritor, jornalista |
Distinções |
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Primogénito dos dois filhos varões do Dr. Armando de Sacadura Falcão e de sua mulher Ester da Conceição Fragoso da Lança.[2][3]
Frequentou o curso dos Liceus em Lisboa, os estudos preparatórios na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa e na Faculdade de Ciências da Universidade de Coimbra, e, nos anos de 1931 a 1934, o curso da Arma de Cavalaria na Escola Militar.[1][2][3]
Foi promovido a Alferes da Arma de Cavalaria do Exército a 1 de Novembro de 1934 e, nesse ano, ingressou na Escola Prática de Cavalaria, em Torres Novas, onde fez o respectivo tirocínio.[2][3] Serviu, depois, como Alferes no Regimento de Lanceiros N.º 2, em Lisboa, e no Regimento de Cavalaria N.º 3, em Estremoz.[1]
Em 1935, concorreu à Arma de Aeronáutica, frequentando durante o ano lectivo de 1935-1936, o curso para Oficiais de Aeronáutica, na antiga Escola Militar de Aeronáutica, em Sintra,[2][3] onde obteve o brevet de Piloto Militar N.º 68. Foi, em seguida, colocado no Grupo Independente de Aviação de Bombardeamento, em Alverca, e, mais tarde, na Base Aérea N.º 2, na Ota,[2][3] onde serviu e comandou algumas Esquadrilhas de Bombardeamento. Tomou parte na Missão Militar portuguesa encarregada de receber, na Alemanha, os primeiros aviões bimotores, Junkers Ju 86, que equiparam a aviação portuguesa de bombardeamento, e, por essa ocasião, fez estágio na Escola de Voo sem Visibilidade, de Brandis, perto de Leipzig, no Estado Livre da Saxónia.[1]
A 1 de Dezembro de 1938, foi promovido a Tenente, e, então, dedicou-se à fotografia aérea, colaborando na antiga Sociedade Portuguesa de Levantamentos Aéreos no levantamento fotogramétrico de várias cartas e planos. De 1940 a 1943, desempenhou, em Comissão Militar na Colónia de Moçambique, os cargos de Adjunto de Aeronáutica do Quartel-General e de Secretário do Conselho de Aeronáutica da Colónia,[2][3] regressando à Metrópole para frequentar o curso para a promoção a Capitão, posto a que foi promovido em 1944, com a antiguidade contada desde 1 de Dezembro de 1942.[1]
Mais tarde, voltou a servir de Comandante de Esquadrilha e de Grupo de Bombardeamento na Base Aérea N.º 2,[2][3] até fins de 1946. Durante o ano de 1947, desempenhou, em Comissão Especial de Serviço, dependente do Ministério das Colónias, os cargos de Director dos Serviços Aéreos e dos Serviços Meteorológicos da Colónia da Guiné,[2][3] regressando à Metrópole para frequentar, no Instituto de Altos Estudos Militares, o curso para promoção a Oficial Superior da Arma de Aeronáutica, em 1948, findo o qual foi colocado no Depósito Geral de Material Aeronáutico da Força Aérea, em Alverca, onde serviu como Oficial Adjunto, e, depois, em 1952, como Director Interino, chegando a Comandante.[2][3] Em cumprimento do Programa de Defesa e de Assistência Mútua, chefiando uma Missão Militar de cinco Oficiais, frequentou o curso do Supply Officer General da Força Aérea Americana[2][3] nos Estados Unidos da América, na Base Aérea de Denver, no Estado do Colorado, e na Base Aérea de Cheyenne, no Estado do Wyoming,[2][3] para onde seguiu em Junho de 1951, e obteve o respectivo Certificado a 9 de Agosto do mesmo ano. Fez parte, durante o ano de 1952, duma Supply Team, composta por três Oficiais Americanos e dois Oficiais Portugueses, encarregado de estudar a reorganização dos serviços de abastecimento de material aeronáutico na Força Aérea Portuguesa, havendo coligido um projecto de "Manual dos Serviços de Parque", para ser adoptado na Aeronáutica de Portugal.[1]
Atingiu o posto de Tenente-Coronel Piloto-Aviador da Força Aérea, e foi Chefe de Missão Militar na Base Aérea de Châteauroux, em França, e na Base Aérea de Nouasseur, em Marrocos, ambas Americanas, etc.[2][3]
Casou em Mangualde, Mesquitela, na Capela de São Mamede, a 21 de Julho de 1938, com sua prima Mariana Rosa Ponces de Albuquerque (Mangualde, Mesquitela, Casa da Portela, 11 de Maio de 1913 - Lisboa, 12 de Junho de 1977, sepultada no Jazigo da Família de Albuquerque e Amaral, no Cemitério de Mesquitela, em Mangualde), Senhora da Casa da Portela, em Mesquitela, Mangualde, filha de Afonso de Albuquerque e Amaral e de sua mulher Maria da Glória Ponces de Carvalho de Oliveira Pires, da qual teve três filhos e três filhas.[4]
Foi condecorado com a Medalha Militar de Prata de Comportamento Exemplar.[1][2][3]
Teve Carta de Brasão de Armas por Alvará do Conselho de Nobreza de 18 de Julho de 1983.[2][3]
Pertenceu, na qualidade de Sócio Efectivo, à Associação dos Arqueólogos Portugueses, da qual foi Director, - Secção de História, ao Instituto Português de Heráldica, mais tarde também Honorário, à Sociedade de Geografia de Lisboa, à Associação Portuguesa de Genealogia e à Academia Portuguesa de Ex-Líbris, e, na qualidade de Sócio Correspondente, ao Instituto Genealógico Brasileiro, de São Paulo.[1][2][3]
Foi Presidente da Comissão de Genealogia e Vogal do Conselho de Nobreza, Sócio Fundador da Associação da Nobreza Histórica de Portugal e Director da Sociedade Histórica da Independência de Portugal.[2][3]
Foi Redactor da "Revista do Ar", na qual publicou artigos de carácter técnico, e foi colaborador doutras publicações e revistas.[1]
Coligiu, desenhou e conservou inédita a Carta Geral Aeronáutica Internacional (Parte Relativa ao Território da Colónia Portuguesa de Moçambique e Territórios Circunvizinhos), Lourenço Marques, Junho de 1943.[1]
Publicou os seguintes trabalhos:[1]
Tinha, ainda, manuscritos, outros trabalhos que destinou à publicação.[1]
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