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Aristhóteles de Ananias Jr. é o primeiro e único álbum de estúdio da banda brasileira de rock alternativo Aristóteles de Ananias Jr., lançado em 1996 pelo selo Grenal Records.
Aristhóteles de Ananias Jr. | |||||
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Álbum de estúdio de Aristóteles de Ananias Jr. | |||||
Lançamento | 1996 | ||||
Gravação | 1996 | ||||
Gênero(s) | Rock experimental Rock alternativo Rock psicodélico Rock gaúcho | ||||
Duração | 31:07 | ||||
Gravadora(s) | Grenal Records | ||||
Produção | Marcelo Birck, Ricardo Frantz e Elaine Tomasi Freitas | ||||
Cronologia de Aristóteles de Ananias Jr. | |||||
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Gravado em sistema analógico no Estúdio Alfa (16 canais) e em sistema digital no Estúdio Eger (24 canais). Técnicos: Homero Santoro (Alfa); Márcio Petracco, Carlo Pianta, Glauco, Samuel e Dido (Eger)
Edição na Deff Áudio Promoções Musicais, técnicos Marcelo Fornazier e André Birck.
Masterizado por Thomas Dreher.
Arte da capa: Vitor Hugo Cecatto e Marcelo Birck.
Produzido por Aristhóteles de Ananias Jr. e Ricardo Frantz
Arthur de Faria, músico, compositor e pesquisador gaúcho, em sua publicação historiográfica Um Século de Música no Rio Grande do Sul (2001), disse que a banda "produziu uma fita demo excepcional e um CD quase inaudível de tão desconstruído", e definiu a proposta como "a experiência musical mais radical feita em música popular nestas terras".[1] Nas palavras de Eduardo Egs, escrevendo em 2006 para o Overmundo, "usando colagens de trechos de músicas, sobreposição de vozes e muito, mas muito atonalismo, o Aristhóteles causou impacto na cena porto-alegrense. O trabalho da banda foi reunido em um CD lançado em 1996 pelo Grenal Records, selo do próprio Birck. Hoje, passados dez anos, ainda impressiona ouvir as experiências sonoras desse registro".[2] O trabalho também foi elogiado em 2008 por Glerm Soares, pesquisador e músico experimental, que incluiu o disco na sua lista Top Ten para o Mondo Bacana, e disse: "Marcelo Birck é poderoso. Fico de cara quando não levam o cara a sério por preconceito ao seu lado escrachado. O cara inventou uma estética totalmente própria, misturando jovem guarda com atonalismo e tosqueira. As letras são um caso à parte, fuzzy-logic total, como diria Timothy Leary".[3]
O CD da banda foi incluído junto com a demo na Discoteca básica do rock sulista (anos 80, 90 & 00), elaborada por Fernando Rosa e Flávio Sillas Jr., respectivamente editor e colaborador da revista Senhor F.[4] O álbum foi incluído no livro 100 Grandes Álbuns do Rock Gaúcho (2021), de Cristiano Bastos e Rafael Conny, que depois de levantarem a história de cerca de 700 bandas ativas no estado nos últimos 50 anos, convidaram cem notórias personalidades da cultura, entre músicos, radialistas, produtores e jornalistas, para votar a lista final de selecionados.[5][6]
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