Antonia de Oliveira Soares Marzullo (Rio de Janeiro, 13 de junho de 1894 – Rio de Janeiro, 25 de agosto de 1969) foi uma atriz brasileira, mãe de Dinah Marzullo, do poeta Maurício Marzullo e da atriz Dinorah Marzullo. E ainda avó das atrizes Marília Pêra e Sandra Pêra. Seu sobrenome artístico originou-se de seu primeiro casamento, com o imigrante italiano Emílio Marzullo, pai de seus filhos[1].
Antônia Marzullo | |
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Nome completo | Antônia de Oliveira Soares Marzullo |
Nascimento | 13 de junho de 1894 Rio de Janeiro, DF |
Morte | 25 de agosto de 1969 (75 anos) Rio de Janeiro, Guanabara |
Ocupação | atriz |
Atividade | 1920–1968 |
Biografia
Antônia Marzullo nascera em 13 de junho de 1894, na cidade do Rio de Janeiro, sendo filha de Manuel Gomes Soares e Rufina de Oliveira Soares.
Estreara profissionalmente em 1920, como corista da Companhia Teatral João de Deus, na peça o O Frade da Brahma. Em 1936 passara a integrar a Companhia Teatral de Alda Garrido.
Seu último trabalho fora na peça A Moreninha, em 1969, ao lado de sua neta Marília Pêra.
Casara-se em primeiras núpcias com Emilio Marzullo, do qual tiveram três filhos: Maurício Marzullo (1915-2008), Dinah Marzullo (1917-2015) e Dinorah Marzullo (1919-2013). Após o divórcio com Emílio, casara-se com José Pinto da Costa.
Já muito debilitada, falecera aos 75 anos em 25 de agosto de 1969.
Filmografia
Ano | Título | Personagem |
---|---|---|
1935 | Favela dos Meus Amores | Tia Bilú [2] |
1937 | João Ninguém | — |
1945 | Loucos por Música | Dona da pensão |
1946 | O Ébrio | Lindoca |
1948 | Inconfidência Mineira | Dona Inácia |
1949 | Pinguinho de Gente | Tia Velha[3] |
1950 | Um Beijo Roubado | Discretina |
1953 | Balança Mas Não Cai | — |
1955 | Mãos Sangrentas | Mãe de Adriano[4] |
1956 | O Diamante | — |
1963 | Bonitinha mas Ordinária | Mãe de Rita[5] |
1965 | Samba | avó de Belém |
1967 | O Menino e o Vento | Avó de Zeca |
1968 | Massacre no Supermercado | — |
O Homem Que Comprou o Mundo | — | |
As Aventuras de Chico Valente | — | |
Como Vai, Vai Bem? | Avó de Santinha |
No Teatro[6]
- 1920 - O Frade da Brahma
- 1922 - Os Hunguenotes
- 1934 - Sexo
- 1938 - Bairro da Cidade
- 1940 - O Trophéo
- 1946 - Maria Cachucha[7]
- 1946 - Não te Quero Mais[7]
- 1946 - Adão e Eva[7]
- 1946 - Cidadão Zero[7]
- 1946 - Deus Lhe Pague[7]
- 1946 - Serão Homens Amanhã[7]
- 1952 - As Bruxas Já Foram Meninas
- 1962 - Bonitinha, mas Ordinária
- 1965 - Toda Nudez Será Castigada
- 1969 - A moreninha
Referências
- «Dados biográficos de Antônia Marzullo». museudatv.com.br. Consultado em 17 de agosto de 2022
- Cinemateca Brasileira Favela dos Meus Amores [em linha]
- «Pinguinho de Gente». Cinemateca Brasileira. Consultado em 9 de março de 2018
- «Mãos Sangrentas». Cinemateca Brasileira. Consultado em 25 de fevereiro de 2017
- Cinemateca Brasileira Bonitinha mas Ordinária [em linha]
- «Espetáculos de Antônia Marzullo». enciclopedia.itaucultural.org.br. Consultado em 17 de agosto de 2022
- «Balanço Teatral». memoria.bn.gov.br. Consultado em 14 de dezembro de 2024
Ligações externas
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