António Joaquim Ribeiro Gomes de Abreu
médico, professor e jornalista português (1809-1867) Da Wikipédia, a enciclopédia livre
médico, professor e jornalista português (1809-1867) Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Joaquim Ribeiro Gomes de Abreu (Moreira do Rei,[1] Fafe, 22 de Fevereiro de 1809 - Bronnbach, Baviera, 15 de Junho de 1867[2]) foi um médico, professor e jornalista português que defendeu a legitimização da descendência de D. Miguel I para reinar Portugal. Tendo sido o preceptor do seu filho mais velho D. Miguel II.[3]
António Joaquim Ribeiro Gomes de Abreu | |
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Nascimento | 1803 Moreira do Rei |
Morte | 15 de junho de 1867 Bronnbach |
Batizado | 24 de fevereiro de 1812 |
Cidadania | Reino de Portugal |
Ocupação | médico, professor, jornalista, preceptor |
Movimento estético | Miguelista |
É uma das personagens do romance «Terra prometida», de Alberto Pimentel.[4]
Natural de Monte Longo e filho de João Ribeiro de Novais,[5] foi baptizado em 24 de Fevereiro de 1812.[1]
Matriculou-se na Universidade de Coimbra primeiro em Matemática e Filosofia, a 31 de Outubro de 1838, e depois em Medicina, a 10 de Outubro de 1842. Tendo obtido o grau de Bacharel em 23 de Junho de 1848,[1] e de Doutor em Medicina em 22 de Maio de 1852[6] e que se veio a realizar em 23 de Maio do mesmo ano.[2]
No dia 17 de Outubro de 1844, a Revista Universal Lisbonense publicou uma carta enviada por um grupo composto por um farmacêutico e três estudantes da zona de Guimarães, sendo ele um deles, em que davam notícia da descoberta de uma nascente de água férrea em Creixomil.[7]
Enquanto professor substituto, na mesma universidade, terá dado a cadeira da Clínica das Mulheres (1855-1856). Depois terá exercido o cargos de Fiscal da Faculdade de Medicina (1855-1856).[1]
Em 1852, por fazer parte do Instituto da Academia Dramática de Coimbra coube-lhe fazer um discurso fúnebre, em memória de um outro membro nesse ano falecido.[8] Terá igualmente sido relator e secretário da comissão que fez os primeiros estatutos da Sociedade Philantropico-Academica de Coimbra, aprovados em 25 de Fevereiro de 1863. Entidade filantrópica que neles se propunha apoiar os estudantes com falta de recursos financeiros.[9]
É um dos quarenta sócios fundadores da Comissão Central do 1.º de Dezembro que em 25 de agosto de 1861 são signatários do seu primeiro manifesto patriótico anti-iberista.[10]
Em 1862, está em Londres e surge numa fotografia com D. Miguel I de Portugal, junto ao grupo do Partido Legitimista que apoiavam o rei no exílio[11].
Chamado à Alemanha por D. Miguel para tomar conta do seus filhos, parte em Agosto de 1863.[2]
Deixou vários artigos dispersos em jornais e revistas, com destaque para o Jornal da Sociedade das Sciencias Medicas de Lisboa, da qual foi o redactor principal, na Revista Académica,[1] no jornal religioso A Missão Portugueza, do qual foi um dos fundadores e primeiros redactores em 1854, e foi também um dos principais redatores da A Nação, jornal politico‑legitimista, desde a sua fundação em 1848, assim como aparece igualmente como redator de O Catholico de 1851 a 1853, e ainda dirigiu outro jornal religioso que foi o Fé Catholica, de 1861 a 1867, em Lisboa.[12]
Publicou a obra A «Organização dos estudos médicos em Portugal» (Lisboa, 1852) e escreveu «Refutação da Voz da Razão», que se encontra manuscrita.[2]
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