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cantor, compositor e escritor português Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Antonio Avelar de Pinho (Entroncamento, 1947), é um músico, compositor, autor de letras de canções, escritor e produtor musical e de programas de televisão. Foi um dos fundadores de bandas portuguesas emblemáticas, como Filarmónica Fraude e Banda do Casaco. [1][2]
António Avelar de Pinho | |
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Informação geral | |
Nome completo | António Manuel Flor Avelar de Pinho |
Nascimento | 27 de maio de 1947 (77 anos) |
Origem | Lisboa |
País | Portugal |
Ocupação(ões) | Músico, compositor, produtor e editor discográfico |
Período em atividade | 1968-presente |
António Manuel Flor Avelar de Pinho, nasceu no Entroncamento no dia 27 de Maio de 1947. [3][1]
Após ter feito a escola primária, foi enviado para o Colégio Militar em Lisboa que detestou. Seguiu-se o Instituto Superior Técnico que abandona após dois anos sem concluir o curso de engenharia. [4][5][6][7]
Em 1968, junta-se aos músicos João Carvalho, José Parracho, Luís Linhares, Júlio Patrocínio e Antunes da Silva, com os quais funda a banda Filarmónica Fraude, cujo primeiro e único LP, intitulado Epopeia, editado em 1969 e produzido por Luís Villas-Boas, é considerado o primeiro disco de rock com letras em português escritas por ele. [6][2][8][9]
Alguns anos mais tarde, em 1973, ele e Nuno Rodrigues fundam a Banda Do Casaco, dividindo entre eles a produção e a escrita das letras das canções, para além de ter sido um dos vocalistas da mesma. Escrevem de imediato o primeiro álbum do grupo, ao qual dão o nome de Dos Benefícios dum Vendido no Reino dos Bonifácios, editado em 1975, e que apresenta o tom surrealista e a influência das recolhas de Michel Giacometti que irá marcar todo o percurso da banda. Fará parte da banda até ao inicio da década de oitenta. [1][10][6][11][7]
Em 1977, ele e Nuno Rodrigues escrevem e coproduzem o disco do programa infantil Fungagá da Bicharada emitido pela RTP, cujos apresentadores eram Júlio Isidro e José Barata-Moura. [12][13]
Após abandonar a Banda do Casaco, vai trabalhar na Valentim de Carvalho onde continua a trabalhar com Nuno Rodrigues, no Departamento Nacional de Artistas e Repertório. Lá produzem e escrevem para artistas como António Mourão, Concha, Gabriela Schaaf, José Campos e Sousa, Lara Li, Marco Paulo, entre outros. [3][14]
Passado um ano demite-se e produz, como free-lancer, o disco Ar de Rock que dá a conhecer Rui Veloso e Carlos Tê, após os convencer a colocarem as letras em português e a gravarem o tema Chico Fininho. [7][3][9]
É convidado por Cláudio Condê a ir trabalhar na Polygram e lá fica 10 anos, durante os quais produz e escreve para vários artistas portugueses, nomeadamente: Amália, Carlos Alberto Vidal (futuro Avô Cantigas), Doce, Da Vinci, Dina, Dino Meira, Herman José, José Cid, Rão Kyao, Rita Guerra, Tonicha, entre outros. É também ele que produz os primeiros discos dos Heróis do Mar e dos Táxi. [7][3][15][16]
Em 1982, cria com Carlos Alberto Vidal, o alter-ego Avô Cantigas para o programa da RTP, O Passeio dos Alegres, apresentado por Júlio Isidro e que tinha um segmento dedicado às crianças. [17][18][19][20] António Avelar de Pinho foi também empresário de vários artistas, entre eles, Carlos Paredes e Rão Kyao. [5][16]
É durante a década de 80 que começa a escrever para programas de televisão, entre eles O Tal Canal de Herman José. [3][1][21]
Através da Companhia das Ideias (empresa por ele fundada em 1990), desenvolve vários projectos musicais e para televisão. Entre eles destacam-se o TOP Mais no qual se estreou Catarina Furtado. [3][1][22]
Cria a série policial Claxon, interpretado por António Cordeiro, emitida pela RTP e que se tornou numa série de culto. [23] É também o criador do programa infanto-juvenil Vitaminas, no qual António Cordeiro interpretava a personagem Félix Fracasso e Carlos Alberto Vidal era o apresentador. [24][25][21]
António Avelar de Pinho, é também conhecido pela ligação ao Festival da Canção para o qual escreveu várias canções em parceria com Nuno Rodrigues. [26] Entre elas destacam-se Eu só quero cantada por Gabriela Schaaf que fica em segundo lugar na edição de 1979 e Alibabá, Um homem das Arábias cantada em 1981 pelas Doce que ficam em quarto lugar. [27][26][28]
Em 1982, é um dos autores da canção Bem Bom que ganha o festival e que leva as Doce até ao Festival da Eurovisão da Canção, onde irão representar Portugal e no qual ficam em 13º lugar. [29][30]
Continua a compor para o festival escrevendo para letras em parceria com Luis Oliveira para Lara Afonso, MariaFolia, TribURbana (compostos por Agir e Milene Candeias), entre outros. [31][32] Em 2018 fez parte do júri do festival e dois anos mais tarde foi um dos compositores convidados. [33][34]
Com Pedro de Freitas Branco (músico) foi o autor da série juvenil "Os Super 4" com mais de 19 livros publicados, os mais recentes, a partir de 2005, tem sido escritos apenas por Pinho. [35]
Com a Banda do Casaco gravou os albúns: [3][36]
É autor de vários livros infanto-juvenis, entre eles: [40][41][42]
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