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pintor paraguaio Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Andrés Guevara (Villeta, 1904 — Buenos Aires, 1963) foi um chargista ilustrador, pintor e artista gráfico paraguaio. Viveu e trabalhou em três países da América do Sul: Paraguai, Brasil e Argentina.[1][2]
No Paraguai iniciou sua carreira publicando caricaturas nos jornais El Diario e El Liberal, jornais que abriram suas páginas para uma nova geração de artistas que ficou conhecida como "La generación intelectual de 1923", da qual foi contemporâneo o jovem Guevarita.
Ainda em 1923 ganhou como prêmio uma viagem de navio para a Europa mas, na escala no Rio de Janeiro, visitou o embaixador paraguaio e a convite deste resolveu permanecer por alguns dias na cidade. Ele não mais continuaria sua viagem permanecendo no Brasil por vários anos.
Nesta sua primeira passagem pelo País ficou conhecido principalmente como chargista e ilustrador. Sua carreira no Brasil começou com as colaboraçãoes para A Maçã, entre os anos de 1923 a 1925. Em 2 de janeiro de 1926 o jornalista Mário Rodrigues lança no Rio de Janeiro o jornal A Manhã que conta com a participação de Guevara como chargista e de seu amigo Aparício Torelly, o Barão de Itararé, com uma coluna humorística. A Manhã encerra suas atividades em setembro de 1929 e no mesmo ano Mário Rodrigues lança outro jornal Crítica, no qual Guevara também colabora.
Neste período ele também publicou seus desenhos em Papagaio, O malho, Para Todos, Ilustração Brasileira e O Cruzeiro. Em 1930 muda-se para a Argentina.
Em Buenos Aires, Andrés Guevara foi designer gráfico e ilustrador no diário Crítica e para as revistas Sintonía e Mundo Argentino. A partir desta data passou a ser conhecido principalmente como o "artista gráfico", pois introduziu as modernas técnicas de Diagramação e planejamento gráfico nos jornais por onde passou, criou o projeto gráfico e desenhou o logotipo do jornal Clarín (lançado em 28 de agosto de 1945), em formato tablóide, sendo o primeiro veículo a utilizar este padrão na Argentina.
O jornalista argentino, Guillermo Ares, que trabalhou com Guevara em Crítica, afirma que ele desenvolveu a sua técnica da diagramação durante os anos da segunda guerra mundial. Medindo antecipadamente o tamanho da matéria e planejando graficamente a página o jornal poderia economizar chumbo, zinco e outros materiais racionados por causa do conflito.
Para o Clarín desenhou também a história em quadrinhos "Blanca Nieve y Pio-Pio" com roteiro de Rega Molina que era escrito em versos e contava as aventuras de Blanca Nieve uma menina negra e de Pio-Pio, um garoto branco.
Retorna ao Brasil em 1943 para dirigir a toda a arte da Folha Carioca e passa a colaborar com a Revista da Semana. Após esta breve passagem volta mais uma vez para a Argentina para retornar ao Brasil em 1949 quando repete a parceria com o Barão de Itararé, agora na cidade de São Paulo, com o lançamento do Almanhaque. Em 1950 foi contratado por Samuel Wainer, juntamente com Ricardo Parpagnoli, para implantar o projeto gráfico do seu novo jornal, Última Hora, cujo número 1 circulou dia 12 de junho de 1951 no Rio de Janeiro. Um ano depois foi lançada a edição de Rio grande do sul
Guevara retornou para Buenos Aires e nos últimos anos de sua vida se dedica à pintura mas morre em 1963 antes de organizar seu projeto de expor suas pinturas no Paraguai.
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