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bloco carnavalesco brasileiro Da Wikipédia, a enciclopédia livre
O Acadêmicos do Baixo Augusta é um bloco carnavalesco da cidade de São Paulo, Brasil. Localizado na região do Baixo Augusta, Zona Central, é conhecido por suas celebrações inclusivas e pela promoção da diversidade cultural e sexual. O bloco é um dos mais destacados no Carnaval de rua paulistano.[1]
Acadêmicos do Baixo Augusta | |
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Fundação | 2009 (16 anos) |
Bairro | Cerqueira César (Baixo Augusta) |
Apesar do nome que faz referência a uma "escola de samba", é na verdade um bloco de carnaval de rua e não uma escola de samba tradicional como as que participam dos desfiles competitivos no sambódromo.[2]
O bloco foi fundado em 2009 por um grupo de amigos com uma postura ativista, focados no direito de uso da cidade e na ocupação cultural das ruas. Desde o início, o objetivo do bloco foi revitalizar o Carnaval de rua em São Paulo e promover a cultura como meio de expressão e inclusão social.[1] Com o passar dos anos, a Acadêmicos se consolidou como um dos maiores blocos originalmente paulistanos, atraindo mais de um milhão de pessoas em seus desfiles.[3] Seu nome do bloco presta homenagem à Rua Augusta, onde há a concentração inicial, e a região do Baixo Augusta, conhecida por sua vida noturna vibrante e diversificada.[1] A iniciativa rapidamente ganhou apoio e cresceu, tornando-se um dos blocos mais significativos da cidade.[3]
A Folha de S.Paulo, um dos maiores jornais do Brasil, tem uma longa tradição de coberturas que exploram a dinâmica social e cultural da região e em suas matérias retrata o bloco de carnaval, que atrai multidões.[4]
A banda do bloco é conhecida por sua celebração da liberdade artística. Com arranjos que abrangem clássicos da música brasileira e hits contemporâneos, a banda é comandada por Wilson Simoninha, responsável pela direção musical.[1] Os integrantes incluem Hevelson (vocal), Olegario (violão e cavaco), Gileno (guitarra), Rodrigo (baixo), Ivan (bateria), entre outros ritmistas como Marcio Forte e Elcyr Conrado.[1] Durante os desfiles, o grupo é acompanhado por vocalistas convidados e ritmistas adicionais, garantindo uma apresentação vibrante.[5]
A "Corte" do bloco inclui figuras como a rainha Alessandra Negrini,[6] a madrinha Tulipa Ruiz e o porta estandarte Marcelo Rubens Paiva.[1] O bloco também é frequentemente associado a celebridades brasileiras como Marina Person, Leandra Leal, Emanuelle Araújo, Dira Paes, Ana Cañas e Maria Casadevall, Joaquim Lopes, Mariana Ximenes, Andreia Horta, Nathalia Rodrigues, Sophie Charlotte, Luis Miranda e Bruno Mazzeo que participam dos eventos e desfiles.[1] Além disso, artistas como Céu, Maria Rita e Elza Soares já foram convidados especiais nos carnavais do bloco.[7] Músicos como André Frateschi, Criolo, Jaloo e Miguelzinho do Cavaco, também são membros ocasionais ou perenes dos Acadêmicos.[7] A atriz Marisa Orth é uma figura icônica no bloco, tendo sido a primeira rainha.[8]
Atualmente, o Acadêmicos do Baixo Augusta continua a ser um dos blocos mais aguardados do Carnaval de São Paulo.[3] Além dos desfiles anuais, o bloco organiza eventos culturais, oficinas e debates ao longo do ano, mantendo um papel ativo na transformação social e cultural da cidade.[3] O bloco também é conhecido por deixar legados artísticos, como painéis de arte urbana, que enriquecem visualmente a região central de São Paulo.[20]
Os ensaios para o Carnaval de 2025 já iniciaram e o bloco terá patrocínio da Amstel,[21] o artista homenageado será Jorge Aragão.[22]
O bloco não apenas desempenha um papel vital na celebração do carnaval, mas também serve como um exemplo de como esta festa pode ser um espaço para expressão cultural significativa e ativismo social.[3] Com um compromisso contínuo com a inclusão e a diversidade, o Acadêmicos do Baixo Augusta mantém-se como uma instituição respeitada e querida no cenário cultural de São Paulo.[7]
A sua sede é chamada de "Casa do Baixo Augusta", localizada na República um espaço multifuncional que promove eventos culturais, debates, shows, oficinas e outras atividades voltadas para a valorização da cultura urbana e da diversidade.[23][24] O objetivo principal é fortalecer a ocupação do espaço público e criar um ponto de encontro para a comunidade, alinhado com os valores do bloco, que sempre defendeu a democratização da cultura e a celebração da diversidade.[25][26]
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