Abântidas[1] (em grego clássico: Ἀβαντίδας), filho de Paséas, tornou-se tirano da cidade-estado grega antiga de Sicião em 264 a.C., depois de assassinar Cleinias, pai de Arato.[2] Após o assassinato, Abântidas teve os amigos e parentes restantes de Cleinias banidos ou condenados à morte.[3]
Arato, filho de Cleinias, que tinha apenas sete anos de idade, escapou por pouco da morte fugindo para a casa de Soso, irmã de Abântidas, que por acaso se casou com Profanto, o irmão de Cleinias. Ela o escondeu em casa e, à noite, o mandava secretamente para Argos.[4] Abântidas gostava de literatura e estava acostumado a participar das discussões filosóficas de Deínias de Argos e Aristóteles, o Dialético, na ágora de Sicião. Durante uma dessas ocasiões em 252 a.C., com a cumplicidade dos dois retóricos, ele foi assassinado por seus inimigos.[4]
Após sua morte, seu pai, Paséas o sucedeu como tirano, sendo este posteriormente morto por Nícocles.[4]
Referências
- Plutarch (1844). Les vies des hommes illustres (em francês). [S.l.]: Didier
- Walbank, FW (1933). Aratos of Sicyon. Cambridge University Press (em inglês). [S.l.: s.n.]
- Britain), Society for the Diffusion of Useful Knowledge (Great (1843). Biographical Dictionary. Longman (em inglês). [S.l.: s.n.]
- «The Internet Classics Archive | Aratus by Plutarch». classics.mit.edu. Consultado em 20 de outubro de 2019
Bibliografia
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