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Zona úmida
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Zonas úmidas (português brasileiro) ou zonas húmidas (português europeu), também chamadas no Brasil de áreas úmidas são áreas de pântanos, charcos, pauis, sapais, turfas — permanentes ou temporários —, que normalmente albergam uma grande biodiversidade, tanto em termos de plantas como de animais aquáticos, ou os que se alimentam daqueles.[1]
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Podem ter água estagnada ou corrente, doce, salobra ou salgada, incluindo áreas de água marinha com menos de seis metros de profundidade na maré baixa, como os mangais e recifes de coral. Podem ser alimentados por água subterrânea, por rios ou por outras zonas húmidas e podem estar secos durante uma parte do ano, mas o período em que se encontram inundadas é suficiente para manter o ecossistema vivo. As áreas úmidas apresentam dificuldades em sua definição, devido tanto à diversidade de ambientes com estas características, como pela dificuldade de estabelecer sua delimitação, uma vez que são ambientes extremamente dinâmicos.[2]
O conceito de zona úmida surgiu em 1971, durante a Convenção de Ramsar, no Irã, quando foi celebrado um tratado intergovernamental com o objetivo de promover ações nacionais e internacionais para promover a conservação e o uso sustentável dos recursos naturais das zonas úmidas. Esta convenção instituiu o dia 2 de fevereiro como o Dia Mundial das Zonas Úmidas. Hoje são 150 países que aderiram ao tratado.[3]