Brasilândia (distrito de São Paulo)
distrito da cidade de São Paulo Da Wikipédia, a enciclopédia livre
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Brasilândia é um distrito do município de São Paulo. A população estimada em 2022 é de 243.273 habitantes, sendo o 8º distrito mais populoso do município e o primeiro da zona norte.[1] O distrito é dividido em 41 bairros e alguns conjuntos habitacionais, são eles: Brasilândia, Jardim Maracanã; Parque Hollywood; Parque Itaberaba; Jardim Magali; Jardim Elísio; Jardim Alvorada; Jardim Almanara; Vila Elias Nigri; Jardim Irene; Vila Rica; Vila Penteado; Parque Pedroso; Vila Souza; Jardim Ondina; Jardim Ana Maria; Vila Ismênia; Parque Belém; Jardim Elisa Maria; Parque Tietê; Jardim Ladeira Rosa; Vila Terezinha; Vila Dulcina; Vila Isabel; Vila Áurea; Vila Nina; Jardim dos Guedes; Vila Serralheiro; Jardim do Tiro; Vila Itaberaba; Vila Icaraí; Vila São João Batista; Vila São Joaquim; Jardim Paulistano; Jardim Carombé; Jardim Guarani; Jardim Princesa; Jardim Damasceno; Jardim Paraná; Jardim Vista Alegre; Jardim Recanto; Jardim dos Francos.
As referências deste artigo necessitam de formatação. (Junho de 2021) |
Além disso, a Serra da Cantareira ocupa grande parte do extremo norte do distrito. Seus limites são Cachoeirinha, Freguesia do Ó, Pirituba, Jaraguá e o município de Caieiras.
O distrito da Brasilândia originou-se de um desmembramento de sítios e chácaras que havia no início do século XX. Na década de 1930, sítios e chácaras de cana de açúcar foram convertidos em lotes residenciais. Brasílio Simões, um comerciante da época, liderou o distrito durante a construção da Igreja de Santo Antônio que substituiu uma antiga capela. Como homenagem, o nome do comerciante foi utilizado na denominação do distrito.[2] O distrito abriga famílias de classe média.
Hoje em dia o distrito vem se desenvolvendo ainda mais com a construção de um Metrô. Possui várias escolas públicas e particulares, mercados e atacadistas como Roldão, além da proximidade do Cantareira Norte Shopping.
Em algumas regiões, possui Feira Livre durante os finais de semana.
O distrito ficou bastante conhecido por conta da série Antônia, de 2006, que mostra a Brasilândia antes de seu desenvolvimento. A série foi um grande sucesso, sendo indicada ao Emmy e reprisada no canal Viva. O distrito também foi citado em outros diversos programas da Globo, como as novelas A Favorita, I Love Paraisópolis e Haja Coração, também em programas como Altas Horas, Jornal Nacional e SPTV em reportagens sobre a rica cultura da região.
Devido aos seus diversos morros e comunidades, a Brasilândia foi cenário de diversas produções audiovisuais, como a série "Cidade dos Homens", da TV Globo e da produtora O2 Filmes, local das primeiras histórias dos personagens Laranjinha (Darlan Cunha) e Acerola (Douglas Silva) fora do Rio de Janeiro.
Em 2019, a Netflix produziu a primeira temporada da série Sintonia, que explora interconexão da música, tráfico de drogas e religião em São Paulo, do ponto de vista de três jovens periféricos que cresceram juntos e foram influenciados pelo fascínio do funk, das drogas e da igreja.
Nos anos 80, o premiado filme "Eles não usam Black-tie", adaptação da peça teatral homônima do italiano Gianfrancesco Guarnieri e sucesso de bilheteria, teve cenas gravadas no bairro.
A Brasilândia bateu no ano de 1997 o recorde de assassinatos e passou a ser o distrito com maior taxa de homicídios em relação à população no Brasil: 101,2 mortes para cada grupo de 100 mil habitantes. Hoje a Brasilândia possui níveis baixos de homicídios e violência controlada.
A Brasilândia também ficou lembrada por conta de uma tragédia que aconteceu em agosto de 2013 conhecida como Caso Família Pesseghini em que (de acordo com a polícia) um jovem de 13 anos viciado em jogos, assassinou sua família. O caso foi noticiado pelo Cidade Alerta durante a noite e no dia seguinte tinha tomado uma enorme proporção, sendo noticiado em jornais do mundo inteiro, sendo assuntos principais do Fantástico e Domingo Espetacular. A casa onde ocorreu a tragédia ficou com fama de má assombrada e logo depois foi visitada pela sensitiva Márcia Fernandes no programa A Tarde É Sua, que mostrou que uma má energia espiritual vaga naquela casa depois da Tragédia.
O distrito conta com ex-moradores que hoje são famosos como a cantora Negra Li e a youtuber Dani Russo. No bairro vizinho já morou o ator Marcos Pasquim, e diversas crianças tiveram a oportunidade de terem o ator Domingos Montagner como professor de Educação Física durante alguns anos em um colégio da região.
O distrito foi berço da escola de samba, Rosas de Ouro, grande atração do Carnaval de São Paulo.
Classe A | 45 % |
Classe B | 40 % |
Classe C | 35 % |
Classe D | 20 % |
Classe E | 1 % |
Um distrito de classe média na região norte do município de São Paulo, que conta com igrejas, casas de cultura alguns pontos de comércio 24h e farmácias que se revezam em plantão. O Hospital Municipal da Vila Brasilândia, entregue pelo prefeito Bruno Covas, em 2020, é referência no tratamento de COVID-19.
O trânsito está cada vez mais complicado devido a falta de grandes avenidas no distrito. A baixíssima infraestrutura, vias estreitas e calçadas inadequadas junto ao grande fluxo de veículos pesados que abastecem o comercio e transportes coletivos, tem tornado sua rua principal intransitável em horários de pico. A chegada do metrô (Linha 6 - Laranja), inicialmente prevista para 2021, com previsão atual para 2026, tem como objetivo, além de interligar de maneira mais rápida e eficaz a população da Brasilândia ao centro da cidade, pretende melhorar esse cenário.
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