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futebolista brasileiro Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Vanderlei Eustáquio de Oliveira, mais conhecido como Palhinha (Belo Horizonte, 11 de junho de 1950 — Belo Horizonte, 17 de julho de 2023), foi um treinador e futebolista brasileiro que atuou como ponta-de-lança e centroavante.[1]
Informações pessoais | ||
---|---|---|
Nome completo | Vanderlei Eustáquio de Oliveira | |
Data de nasc. | 11 de junho de 1950 | |
Local de nasc. | Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil | |
Nacionalidade | brasileiro | |
Morto em | 17 de julho de 2023 (73 anos) | |
Local da morte | Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil | |
Altura | 1,73 m | |
Pé | destro | |
Informações profissionais | ||
Posição | atacante e treinador | |
Clubes profissionais | ||
Anos | Clubes | Jogos (golos) |
1969–1976 1977–1980 1980–1982 1982 1983–1984 1985 |
Cruzeiro Corinthians Atlético Mineiro Santos Vasco da Gama América Mineiro |
148 (44) 32 (11) 11 (4) 10 (4) | 434 (145)
Seleção nacional | ||
1973–1979 | Brasil | 16 (6) |
Times/clubes que treinou | ||
1985 1987 1988 1989 1990–1992 1993 1994 1994 1995 2002 |
América Mineiro Atlético Mineiro Rio Branco-MG Corinthians União São João Ferroviário Inter de Limeira Cruzeiro Villa Nova Al-Tai FC |
Marcou seu nome na história do futebol mineiro, pois jogou nos três grandes clubes do estado. É um dos grandes artilheiros da história do Mineirão, com 113 gols. Seus pés estão imortalizados na "Calçada da Fama" do estádio.[2]
Palhinha começou sua carreira na região do Barreiro, em Belo Horizonte, aos 10 anos. Foi descoberto pelo treinador, Lincoln Alves, do futebol de salão do Cruzeiro, aos 14 anos, onde passou a jogar como ala esquerdo. No ano seguinte, foi jogar no juvenil de campo e aos 18 anos, estreou nos profissionais. Achava complicado disputar posição com fenômenos do futebol como Dirceu Lopes, Tostão e Evaldo. Foi, na época, um reserva de luxo, um tapa-buraco do time.
Após a venda de Tostão para o Vasco da Gama, em 1972, passou a ser o titular do time. Conciliava a velocidade com a inteligência. Era um artilheiro, que a base de valentia, furava as defesas adversárias.
Destacou-se pelo Cruzeiro na campanha do título da Taça Libertadores da América de 1976, quando marcou 13 gols em 10 partidas, tornando-se até hoje o segundo maior artilheiro brasileiro em uma só Libertadores perdendo apenas para Luizão quando marcou 15 gols em 11 jogos pelo Corinthians no ano 2000.
Palhinha encerrou sua passagem pelo Cruzeiro com 434 jogos disputados (nono com mais partidas), e sendo o sétimo maior artilheiro da história do clube, com 145 gols.[3]
Em 1977, foi vendido ao Corinthians por 1 milhão de dólares na maior transação do futebol brasileiro na época.
Palhinha deixou o Timão no fim de 1980, ele disputou 148 jogos com a camisa corinthiana e marcou 44 gols. Palhinha anotou um dos tentos na primeira partida da final do Paulistão de 1977. Em que a equipe acabou com um jejum de quase 23 anos sem grandes conquistas. Além do histórico título, ele ainda foi campeão paulista também de 1979.[4]
Em 1980, defendeu o Atlético Mineiro que tinha um grande time formado por João Leite, Reinaldo, Cerezo, Chicão, Éder, entre outros craques! Foi Tricampeão Mineiro, Campeão do tradicional Torneio de Málaga (Troféu Costa Del Sol) e Vice-Campeão Brasileiro numa polêmica e disputada final contra o Flamengo.
Palhinha encerrou sua passagem pelo Galo ao fim de 1981. Ele marcou 27 gols em 77 partidas.[5]
Palhinha saiu do Atlético Mineiro e foi contratado pelo Santos, por onde disputou apenas 11 partidas.[6]
Palhinha teve uma rápida passagem pelo Vasco da Gama, porém ele fez parte do elenco do que conquistou o Campeonato Estadual em 1982, batendo o Flamengo na decisão. O Rubro-Negro era um rival que Palhinha se sentia confortável em enfrentar.[7][8]
Palhinha voltou ao Cruzeiro, onde jogou em 1983 e ficou até 1984. Ele ainda conquistou seu último Campeonato Mineiro pelo clube, em 1984.[9] Palhinha jogou 457 partidas e anotou 156 gols pelo clube em suas duas passagens.[10]
Quando encerrou a carreira de jogador de futebol em 1985, numa rápida passagem pelo América-MG, passou a ser técnico do time e iniciar esta nova carreira.[11]
Como técnico do Cruzeiro dirigiu o time em 20 jogos, em 1994. Ele ainda dirigiu Atlético Mineiro, Rio Branco de Andradas, Corinthians, União São João, Ferroviária, Inter de Limeira, Cruzeiro e o Villa Nova-MG e o Al-Tai seu último trabalho no treinador em 2002.[12]
Palhinha estreou na Seleção Brasileira em 27 de maio de 1973, na vitória da Seleção Brasileira por 5 a 0 sobre a Seleção Boliviana, tendo sido convocado outras vezes ao longo dos anos.[13]
Na seleção brasileira, não teve o mesmo brilho dos clubes, contudo marcou seis gols no período de seis anos em que foi convocado. Ele fez 16 duelos no total, esteve presente no time que perdeu a semifinal da Copa América de 1979, para o Paraguai.[14]
Morreu em 17 de julho de 2023, em um hospital de Belo Horizonte, onde estava internado, por conta de uma infecção.[15]
Precedido por Ênio Andrade |
Técnico do Cruzeiro 1994 |
Sucedido por Nelinho |
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