Usuário:Lustmoon/Testes/Crise de smog em Nova Iorque
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A crise de smog de Nova Iorque em 1966 foi um evento de poluição atmosférica com níveis alarmantes de monóxido de carbono e dióxido de enxofre dispersos em fumaça e neblina. Coberta pela poluição de 23 a 26 de novembro, época da comemoração do Dia de Ação de Graças daquele ano, foi o terceiro grande smog da cidade de Nova Iorque, após eventos de mesma escala ocorridos em 1953 e 1963.
Crise de smog em Nova Iorque em 1966 | |
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Em 25 de novembro de 2015, a capa do The New York Times expusera essa imagem, que havia sido tirada na noite anterior, mostrando uma visão panorâmica da cidade através do Empire State Building.[1] Roy Popkin, da Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos, afirmou que a imagem era "surreal" e fez com que Lower Manhattan parecesse com a ficção "Cloud City".[2] | |
Data | 23–26 de novembro de 1966 |
Local | Região Metropolitana de Nova Iorque |
Coordenadas | 40° 42' 46.8" N 74° 0' 21.6" O |
Causa | Inversão térmica na Costa Leste dos Estados Unidos |
Em 23 de novembro, uma grande massa de ar estagnada sobre a Costa Leste dos Estados Unidos atracou uma série de poluentes no ar da cidade. Durante três dias, a cidade de Nova Iorque foi engolida por altos níveis de monóxido de carbono e dióxido de enxofre dispersos em fumaça e neblina. Bolsas de ar menores de poluição permeavam o ar na maior área metropolitana de Nova Iorque, incluindo locais de Nova Jérsei e Connecticut. Em 25 de novembro, líderes regionais enviaram um "alerta de primeiro estágio". Durante o alerta, os líderes governamentais solicitaram que moradores e indústrias tomassem medidas voluntárias para minimizar as emissões. As autoridades de saúde aconselharam as pessoas com problemas respiratórios ou cardíacos a permanecerem dentro de casa. A cidade interrompeu os incineradores de lixo, exigindo transporte de lixo para aterros sanitários. No dia 26 de novembro, uma frente fria dispersou a fumaça e o alerta foi invalidado.
Nos meses seguintes, cientistas e médico estudaram o impacto do evento. As autoridades municipais de saúde afirmaram de início que o smog não havia causado mortes, mas logrado grandes desastres ambientais que trariam consequências para a saúde pública. Um estudo de dezembro de 1966 estimou que 10% da população havia sofrido efeitos adversos, como olhos ardentes, tosse e insuficiência respiratória. Concatenando com a análise, uma pesquisa estatística de 1967 constatou que 168 pessoas provavelmente haviam morrido por conta do incidente.
O smog catalisou uma maior consciência nacional acerca da poluição do ar, bem como uma discussão sobre problemas de saúde e questões política relacionadas. A cidade de Nova Iorque atualizou as leis sobre o controle de poluição do ar. Impulsionado pelo ocorrido, o presidente Lyndon B. Johnson e membros do Congresso trabalharam para aprovar uma legislação federal que regulamentava a poluição atmosférica nos Estados Unidos, culminando na Lei de Qualidade do Ar (1967) e na Lei do Ar Limpo (1970). O episódio é um marco se comparado a outros eventos de degradação atmosférica, incluindo os efeitos dos ataques de 11 de setembro e a poluição na China.