Usuário:Gato Preto/Testes/1
De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
A língua portuguesa, também designada português, é uma língua românica flexiva originada no galego-português falado no Reino da Galiza e no norte de Portugal. Com a criação do Reino de Portugal em 1139 e a expansão para o sul como parte da Reconquista deu-se a difusão da língua pelas terras conquistadas e mais tarde, com as descobertas portuguesas, para o Brasil, África e outras partes do mundo. O português foi usado, naquela época, não somente nas cidades conquistadas pelos portugueses, mas também por muitos governantes locais nos seus contatos com outros estrangeiros poderosos. Especialmente nessa altura a língua portuguesa também influenciou várias línguas.
Occitano occitan | ||
---|---|---|
Falado(a) em: | França, Espanha, Itália, Mónaco | |
Região: | Europa | |
Total de falantes: | 100,000–800,000[1][2] | |
Posição: | 22 | |
Família: | Indo-Europeu Itálico Românico Ítalo-ocidental Galo-ibérico Galo-românico Occitano-românico Occitano | |
Estatuto oficial | ||
Língua oficial de: | Vale de Arão e Catalunha | |
Regulado por: | Conselh de la Lenga Occitana;[3] Congrès Permanent de la Lenga Occitana;[4] Institut d'Estudis Aranesi[5] | |
Códigos de língua | ||
ISO 639-1: | oc (desde 1500) / pro (antes de 1500) | |
ISO 639-2: | --- | |
ISO 639-3: | oci
| |
A língua occitana (em occitano: occitan, pronunciado em occitano [utsiˈta]), também conhecida como lenga d'òc (pronunciado [ˈleŋɡɔ ˈðɔ(k)]) pelo seus falantes nativos, é uma língua romança. É falada na França meridional, nos Vales Occitanos da Itália, no Mónaco e no Vale de Arão na Espanha; juntas, estas regiões são algumas vezes chamadas não oficialmente Occitânia. O occitano é também falado no enclave linguístico de Guardia Piemontese, na Calábria, na Itália. Porém, a unidade da língua é questionada por alguns sectores, que a consideram uma macro-língua ou uma família linguística. Outros incluem o catalão nesta família, dado que a distância filológica entre esta língua e alguns dialectos occitanos (tais como o gascão) é similar à distância entre os próprios dialectos occitanos. De facto, o catalão foi considerado um dialecto occitano até o fim do século XIX.[6]
Hoje, o occitano é uma língua cooficial na Catalunha, onde um subdialecto do gascão conhecido como aranês é falado no Vale de Arão.[7] A língua mais próxima ao occitano é o catalão.[8] Desde Setembro de 2010, o Parlamento da Catalunha considera o occitano aranês como a língua de uso preferencial no Vale.
Pela história, os termos limusino (Lemosin), linguadoquiano (Lengadocian), gascão e posteriormente provençal (Provençal, Provençau ou Prouvençau) têm sido usados como sinónimos para referir-se ao conjunto linguístico occitano; hodiernamente, o termo "provençal" é entendido como o dialecto occitano falado na Provença.[9]
Ao contrário de outras línguas romanças como o francês ou o castelhano, não há uma única língua padrão escrita chamada "Occitan" e o occitano não tem nenhum reconhecimento oficial na França, a qual detém a maioria do território occitano. Existem outras normativas que pretendem servir de padrão, algumas são pan-dialectais enquanto outras estão baseadas em dialectos em particular (por exemplo o provençal no sueste da França ou o gascão no Vale de Arão na Espanha, onde é conhecido como aranês. Estes esforços estão limitados pelo rápido declínio do uso do occitano como língua falada na maioria do sul da França e pelas diferenças de vocabulário e fonéticas entre os dialectos occitanos.
Em particular, os dialectos setentrionais e de leste têm mais características em comum com as línguas galo-itálicas e de oïl (por exemplo, as vogais nasais, a perda da consonantes finais, a evolução em cha e ja de ca e ga, a "r" uvular, o som /ø/ avesso dum diptongo, /w/ em vez de /l/ antes duma consoante), enquanto os dialectos meridionais têm mais traços em comum com as línguas ibero-românicas (por exemplo, betacismo, fricativas sonoras ao invés de paragens sonoras, ch em lugar de it) e o gascão tem várias características sem-segundo (por exemplo, substituição da /f/ inicial por /h/, perda da "n" intervocálica, "r" intervocálica e "t" e "ch" finais no lugar da -ll- medieval). Há bastantes diferenças lexicais, alguns dialectos têm cognados com o francês e outros com o catalão e com o castelhano (maison/casa, "casa"; testa/cap, "cabeça"; petit/pichon, "pequeno"; achaptar/crompar, "comprar"; entendre/ausir, "ouvir"; se taire/se calar, "calar-se"; tombar/caire, "cair"; p(l)us/mai, "mais"; totjorn/sempre, "sempre", etc.). Ainda assim, há uma elevada percentagem de inteligibilidade mútua.
A sobrevivência a longo prazo do occitano é improvável dada o corte na transmissão geracional da língua. De acordo com o Livro Vermelho das Línguas Ameaçadas da UNESCO,[10] quatro dos seis principais dialectos do occitano consideram-se "gravemente ameaçadas" enquanto o gascão e o vivaro-alpino são considerados "terminantemente ameaçados".