Usuário:DAR7/Testes/Geografia do Paraná/Relevo do Paraná
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O relevo do Paraná é um domínio de estudos e conhecimentos sobre a geomorfologia do território paranaense. Mais de 52% do território do Paraná localiza-se numa altitude superior a 600 m e 89% superiores a 300 m; apenas três por cento localiza-se numa altura inferior a 200 m. As áreas aplainadas que se dispõem às altitudes de maior elevação. Estas últimas compõem planaltos de escarpas formando as serras do Mar e Geral, dominam o relevo do estado. Cinco unidades geomorfológicas são sucedidas do litoral ao interior, nessa ordem: baixada litorânea, serra do Mar, planalto cristalino, paleozoico e basáltico. Para melhor compreensão dessas unidades geomorfológicas, observar-se-á do seguinte procedimento explanativo. A baixada litorânea se inicia na baía de Paranaguá e termina na Serra do Mar, que é divisor de águas entre duas primeiras e após ambos primeiros quadros morfoestruturais, eis a seguir os três planaltos paranaenses, conforme classificação criada pelo geólogo alemão Reinhard Maack. O Primeiro Planalto Paranaense (da Serra do Mar até a Serrinha), o Segundo (da Serrinha até Serra Geral) e o Terceiro (até o talvegue do rio Paraná).[1]
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A baixada litorânea constitui um cinturão de terras de menor altitude com mais de noventa quilômetros de comprimento médio. Abrange terrenos de menor altitude e de inundação (planícies de aluvião e areias) e morros cristalinos com mais de cinquenta metros de altura. Em sua parte norte, a baixada litorânea encontra-se fragmentada para ser substituída pela baía de Paranaguá, cujo aspecto em formato de dedo é resultado da entrada do mar por intermédio de velhos vales de rios, ou seja, da formação de rias. O Paraná possui 98 km de litoral, o segundo menor do Brasil, superado apenas pelo Piauí, com 68 praias, além de 13 na ilha do Mel (embora, segundo alguns autores, tenha mais 17), 18 em Pontal do Paraná, 18 em Matinhos, 4 em Caiobá e 15 em Guaratuba. A serra do Mar bordeja o planalto cristalino a leste e, com suas fortes montanhas, é a unidade geomorfológica dominante da planície litorânea. No estado do Paraná, ao contrário do que acontece em São Paulo, a serra fragmenta-se em maciços afastados, dentre os quais é insinuado o nível do planalto cristalino (900 m) até o alcance da borda leste. Geralmente, a parcela dos maciços é ultrapassada em cem metros. Isso faz com que no Paraná a serra do Mar, fora a escarpa voltada para leste com um desnivelamento de mil metros, também possua uma interna, que se volta para oeste. Entretanto, esta indica um desnivelamento de somente 100 metros. Desenhando um imenso arqueamento entre São Paulo e Santa Catarina, a serra ganha diversos nomes de lugares, tais como Capivari Grande, Virgem Maria, Ibitiraquire, Morena, Graciosa (em que está localizada a Estrada da Graciosa), Marumbi (na qual se localiza o Parque Estadual Pico Marumbi), da Prata, entre outras. Na serra do Mar, são encontradas as mais altas elevações do estado. O ponto mais alto do estado é o pico Paraná, com 1877 m, na serra do Mar.[1]
O planalto cristalino, que também chama-se primeiro platô paranaense, é a unidade geomorfológica que possui um extenso cinturão de terrenos cristalinos de norte a sul, a oeste da serra do Mar, com um comprimento regular de cem metros e mais de 900 metros de altitude. A topografia é variável entre acidentes geográficos, na porção setentrional, e ondulações suaves, na meridional. Um velho lago, atualmente muito sedimentado, constitui a bacia sedimentar de Curitiba. O planalto paleozoico, que também chama-se segundo platô paranaense ou dos Campos Gerais (ou de Ponta Grossa), encontra-se desenvolvido em terrenos datados da Era Paleozoica. Constitui-se, em princípio, de rochas sedimentares da Bacia do Paraná, destacando-se os arenitos (Vila Velha e Furnas), folhelhos, betuminosos e o carvão mineral. Limita-se, a leste, com uma escarpa, a Serrinha, desce ao planalto cristalino e, na parte ocidental, com o paredão da serra Geral, começa a subir ao basáltico. O planalto paleozoico é topograficamente leve e ligeiramente inclinado para oeste: em seu extremo leste atinge 1 200 metros de altitude e, na encosta da serra Geral, o ocidente, a altura registrada é de apenas 500 metros. Constitui um cinturão de terras de mais de 100 km de comprimento e desenha uma imensa meia-lua côncava voltando-se para leste. Transitando entre o segundo e o terceiro planalto de Guarapuava até Prudentópolis há uma grande variedade de desníveis formadores de quedas d'água como o Salto São Francisco em Guarapuava.[1]
O planalto basáltico, ou terceiro platô paranaense, que também chama-se altiplano de Guarapuava, é a unidade geomorfológica de maior extensão do estado. É limitado, a leste, pela serra Geral, que, com um desnivelamento de 750 metros, ocupa o planalto paleozoico. A oeste, o rio Paraná assinala o limite, que a jusante do ponto onde estavam localizados os saltos de Sete Quedas constitui um desfiladeiro que impressiona. Realmente, o planalto, prolongado para fora dos limites do estado do Paraná, forma porção dos territórios de Mato Grosso do Sul, dos departamentos paraguaios de Canindeyú e Alto Paraná e da província argentina de Misiones. Da mesma forma que o planalto paleozoico, o platô basáltico desce com suavidade para oeste: descamba de 1 250 metros, a leste, para 300 metros nas terras margeadas pelo rio Paraná (a montante de Sete Quedas). Como os derrames basálticos, que, empilhando-se uns em cima dos outros, formam essa unidade geomorfológica, esse planalto abrange inteiramente a metade oeste do território estadual. Seus solos, que se desenvolvem desde os produtos de decomposição do basalto, formam a chamada “terra roxa”, conhecida por ser um solo fértil para a agricultura, mais precisamente a cafeicultura. Essas unidades de relevo integram o planalto Meridional, que se localiza no sul do platô Brasileiro.[1]