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Pirronismo (em grego: Πυρρωνισμός, transl. Pirrōnismós), também conhecido como cepticismo pirrónico, foi uma tradição da corrente filosófica do cepticismo fundada por Enesidemo de Cnossos no século I d.C., e registrada por Sexto Empírico no século III. O seu nome deriva de Pirro de Élis, um céptico que viveu cerca de 365 a 275 a.C., embora a relação entre a filosofia da escola e essa figura histórica seja pouco clara. O pirronismo tornou-se influente há alguns séculos, desde o surgimento da moderna visão científica do mundo.
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"Nada pode ser conhecido, nem mesmo isto". Os cépticos pirrónicos negam assentimento a proposições não imediatamente evidentes e permanecem num estado de questionamento perpétuo. Por exemplo, os pirrónicos afirmam que uma falta de provas não constitui prova do oposto, e que essa falta de crença é profundamente diferente de uma descrença activa. Ao invés de descrer em Deus, poderes psíquicos etc., baseados na falta de evidências de tais coisas, os pirrónicos reconhecem que não podemos estar certos de que evidências novas não possam aparecer no futuro, de modo que se mantêm abertos na sua pesquisa. Também questionam o saber estabelecido, e vêem o dogmatismo como uma doença da mente.[1]