Usuária:Aninhapc/Solução de dois Estados
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A Solução de dois Estados para o conflito israelo-palestino prevê um Estado da Palestina independente ao lado do Estado de Israel, a oeste do rio Jordão . A possível fronteira entre os dois Estados ainda é alvo de disputas e negociações, com lideranças palestinas e árabes reclamando as "fronteiras de 1967", o que não é aceito por Israel, que reclama para si o território do antigo Mandato Palestino (incluindo Jerusalém).
Em 1974, uma resolução da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre a "Solução pacífica da questão da Palestina" exigia "dois Estados, Israel e a Palestina, lado a lado dentro de fronteiras seguras e reconhecidas" junto com "uma resolução justa para a questão dos refugiados em conformidade com a Resolução 194 da ONU ".[1][2] As fronteiras do Estado da Palestina seriam baseadas nas "fronteiras pré-1967", ou seja, as fronteiras anteriores à Guerra dos Seis dias. A última resolução, em novembro de 2013, foi aprovada por 165 a 6, com 6 abstenções;[3] com Israel e os Estados Unidos votando contra.[4]
A liderança palestina adotou o conceito desde a Cúpula Árabe de 1982 em Fez.[5] Israel vê movimentos de líderes palestinos para obter o reconhecimento internacional de um Estado da Palestina como sendo uma ação unilateral dos palestinos e inconsistente com uma solução negociada de dois Estados.
Pesquisas têm mostrado consistentemente maiorias israelenses e palestinas a favor de um acordo negociado de dois Estados.[6]
Houveram muitos esforços diplomáticos para concretizar uma solução de dois Estados, iniciados a partir da Conferência de Madrid, em 1991. Seguiram-se os Acordos de Oslo de 1993 e o fracasso da Cúpula de Camp David de 2000, continuados pelas negociações de Taba no início de 2001. Em 2002, a Liga Árabe propôs a Iniciativa de Paz Árabe. A iniciativa mais recente, que também falhou, foram as Negociações de paz de 2013–14 . Em janeiro de 2020 a situação voltou ao foco internacional à partir da divulgação do "Plano de Paz para Israel e a Palestina", proposto pela administração de Donald Trump.