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Os beija-flores constituem uma família de aves apodiformes com cerca de 366 espécies restantes classificadas dentro de 113 gêneros, dos quais 37 destes — variando de acordo com o identificador — são monoespecíficos, que se encontram em seis subfamílias.[1] Essa família, conhecida na nomenclatura científica pelo nome de Trochilidae, se trata de um dos mais diversificados grupos de aves, se distribuindo exclusivamente no continente americano, iniciando-se desde o sul do estado do Alasca, seguindo pelo Brasil ao arquipélago da Terra do Fogo na Patagônia.[2]
A subfamília mais proliferada se trata da subfamília dos troquilíneos, que possui três tribos subordinadas, sendo uma tribo de mesmo nome, Trochilini, uma tribo que inclui os beija-flores de tamanho e peso mais diminuto, Mellisugini, e uma tribo que inclui as aves de dimorfismo sexual mais acentuado, Lampornithini. Estas tribos constituem o grupo conhecido como "beija-flores típicos". Depois, a subfamília mais numerosa em espécies se trata dos lesbíineos, que inclui os beija-flores andinos e de outras cordilheiras sul-americanas que se marcam pela sua plumagem iridescente e cauda bastante bifurcada, estando dividida entre as tribos Lesbiini e Heliantheini, que poderiam ser chamadas de "beija-flores ornamentados" por suas plumagens chamativas, cauda longa e bifurcada e comprimento mais avantajado. Todas as outras subfamílias não apresentam tribos, com os politmíneos, denominados de beija-flores pequenos, se caracterizando pelo bico diferenciado e plumagem cinzenta, as subfamílias dos fetornitíneos, que receberam o nome de "beija-flores eremitas", e florisugíneos, que poderiam ser chamados de "beija-flores grandes" também apresentando características específicas, como a plumagem mais colorida e dimorfismo sexual ou um bico ligeiramente curvilíneo a extremamente curvado.[3] Embora uma subfamília possa compartilhar características específicas entre suas espécies, estas aves são, atualmente, divididas através de filogenética molecular e estudos genéticos.[4][5]
Uma última subfamília nomeada de patagoníneos, não se trata necessariamente de um grupo de gêneros ou espécies, ou de um único grupo com muitas espécies, mas de um grupo monotípico, conhecida coloquialmente pelo nome de beija-flor-gigante, resultante de uma linhagem separada que se resultou fracassada e não se proliferou para outras espécies e, logo, sua divergência significativa com as outros troquilídeos existentes torna necessário que seja classificada separadamente dentro de um grupo próprio. Ainda, dentro do gênero Eurotrochilus, estão reconhecida duas espécies extintas, que seriam descobertas em meados da década de 2000 por meio de registros fósseis, datados do Paleogeno e do Oligoceno, ambos encontrados na Europa, especificamente na França, na Alemanha e outro da Polônia.[6][7][8][9]