Myracrodruon urundeuva
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A urundeúva (Myracrodruon urundeuva, classificada anteriormente como Astronium juglandifolium e Astronium urundeuva) é também conhecida como aroeira, aroeira-preta, aroeira-do-sertão, uriunduba[4], aroeira-do-campo e aroeira-da-serra. A partir do ano de 2019 a espécie saiu da lista vermelha de espécies ameaçadas da União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais a qual é citada como Astronium urundeuva. No estado de São Paulo, no Brasil, ocorre em ecótonos com vegetação de cerrado na floresta estacional semidecidual do noroeste e na decidual de transição, estando na lista oficial das espécies ameaçadas naquele estado, na categoria VU (vulnerável).[5] Suas flores são insignificantes, se reunindo em grandes inflorescências. Seu fruto é uma pequena noz, encimada por um cálice que se parece com um paraquedas[4].
Urundeúva | |||||||||||||||
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Estado de conservação | |||||||||||||||
Dados deficientes | |||||||||||||||
Classificação científica | |||||||||||||||
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Nome binomial | |||||||||||||||
Myracrodruon urundeuva (Allemão) Engl. | |||||||||||||||
Sinónimos | |||||||||||||||
Astronium juglandifolium Griseb. Astronium urundeuva (Fr.All.) Engl. |
É nativa da caatinga e do cerrado, desde o estado do Ceará até o estado do Paraná, no Brasil. Encontrada também na Argentina, Paraguai e Bolívia. Embora os dados sejam insuficientes, a urundeúva é superexplorada devido a sua madeira resistente e agrupamentos dessa árvore, que antigamente era dominante na caatinga, estão desaparecendo. A madeira da urundeúva contém tanino, é pardo-avermelhada, dura e imputrescível, própria para ser usada em obras externas[4], como dormentes de linhas férreas, postes e na construção civil. Além disso, possui propriedades anti-inflamatória e cicatrizante. Essa planta é usada tradicionalmente na região da Caatinga para o tratamento de mulheres no período pós-parto.