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Tratado de Comércio e Navegação
tratado de 1810 entre Portugal e Reino Unido / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
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O Tratado de Comércio e Navegação foi um acordo internacional assinado entre Portugal e a Grã Bretanha em 19 de fevereiro de 1810,[1] com a finalidade de "conservar e estreitar" as relações de aliança entre as duas monarquias. O Tratado era ilimitado: sua duração e as suas obrigações e condições eram perpétuas e imutáveis. Havia, entretanto, a possibilidade de revisão após quinze anos. Essa ressalva, excluía alterações por motivo de mudança de sede da monarquia para Portugal.[2]
Tratado de Comércio e Navegação | |
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![]() Alegoria ao Tratado de Comércio e Navegação da autoria de Joaquim Carneiro da Silva (na imagem o príncipe regente D. João e o rei Jorge III do Reino Unido). | |
Data | 19 de fevereiro de 1810 |
Tipo de documento | acordo comercial |
Signatários
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Em 1810, D.João VI assinou vários tratados com a Inglaterra,[1] que ficaram conhecidos como Tratados de 1810 e incluem o de Aliança e Amizade e o de Comércio e Navegação.[3] Este foi de maior interesse pois concedia essencialmente a permissão de entrada de mercadorias inglesas pagando apenas o direito de 15% ad valorem. As decisões dos decretos de 28 de janeiro e de 11 de junho de 1808 foram revogadas pelo Tratado de 1810, que estabelecia a taxa de 15% para os comerciantes lusos, sobre as mercadorias inglesas; mantinha os 16% sobre as mercadorias portuguesas; e 24% sobre as mercadorias de outras origens. Os ingleses dominaram o mercado brasileiro. Os direitos preferenciais dados pelo Tratado, no Brasil, eram estendidos para portos portugueses na Europa, Ásia e África.[2]