Transporte ferroviário na Argentina
De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
A rede ferroviária argentina foi uma das mais extensas do mundo (chegando a possuir em seu auge, cerca de 47.000 km de vias,[1]) e segue sendo a maior de toda a América Latina. Devido as diversas crises econômicas, aliadas ao crescimento do modal rodoviário, a rede ferroviária foi sendo reduzida progressivamente ao longo dos anos 60 e 70, chegando aos atuais 34.059 km de vías[2] Possui três bitolas distintas (1,676m, 1,00m, e 1,435m além de 0,75m do ramal turístico de La Trochita) e conexões internacionais com Paraguai, Bolívia, Chile, Brasil e Uruguai.
O desenvolvimento da rede foi estimulado em um primeiro momento por capitais argentinos, somando-se em pouco tempo aos britânicos e franceses principalmente. Sua expansão foi relacionada pelo modelo econômico agro-exportador baseado na produção agropecuária da região pampeana onde está concentrada a maior parte da rede. Seguiu um modelo de implantação radial onde as linhas principais confluem na cidade de Buenos Aires.
O estado argentino também teve uma importante participação na expansão da rede ferroviária mediante os chamados ferrocarriles de fomento, que eram linhas construídas em localidades que não eram rentáveis para investidores privados. Boa parte do que posteriormente seria reunido no Ferrocarril General Manuel Belgrano, o mais extenso da rede, foi construído deste modo, através da empresa Ferrocarriles del Estado.