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Tilikum foi uma orca macho em cativeiro. Foi capturado na Islândia em 1983, na cidade de Hafnarfjörður, a cerca de 10 km ao sul de Reykjavík. [2]
As referências deste artigo necessitam de formatação. (Maio de 2022) |
Tilikum | |
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Informações | |
Espécie | Orcinus orca |
Sexo | Masculino |
Nascimento | 1981 Islândia |
Morte | 6 de janeiro de 2017 (35 anos) |
Período de atividade | 1983 — 2016 |
Conhecido por | Matar 3 pessoas e protagonizar o documentário Blackfish |
Treinador | Dawn Brancheau |
Título | Orca Assassina |
Filhos | 21 (10 vivos a partir de janeiro de 2017) |
Peso | 5,4 toneladas |
Altura | 6,9 metros de comprimento [1] |
Em 1992, foi transferido para o SeaWorld de Orlando, na Flórida. Tilikum tornou-se famoso ao se envolver na morte de três pessoas, o que o fez protagonizar o documentário da CNN Films Blackfish, de 2013.
Foi pai de 21 filhotes, dos quais 10 ainda estão vivos. [3]
Tilikum é uma palavra no jargão Chinook do noroeste do Pacífico que significa pessoas, família, tribo e parentes.[4]
Tilikum foi capturado quando tinha dois anos de idade, juntamente com duas outras jovens orcas Nandu e Samoa (Que foram posteriormente adquiridas pelo parque brasileiro PlayCenter). Logo após ser capturado ficou em cativeiro por um ano, e depois foi levado para o Sealand Of the Pacific, onde permaneceu até ser transferido para o SeaWorld da Florida. Morou com duas orcas fêmeas mais velhas, chamadas Haida II e Nootka IV que se comportavam de maneira agressiva com o mesmo, ferindo-o gravemente. Esta situação fez com que ele habitasse em uma piscina menor, totalmente desproporcional.
Enquanto ataques de orcas em humanos são raros, sendo que ainda não há dados de ataques de orcas em seu habitat natural a seres humanos[5], Tilikum esteve envolvido em três mortes:
Segundo o documentário Blackfish, em 20 de fevereiro de 1991, num parque aquático do Canadá, Tilikum fez cair de um tanque uma treinadora, com a ajuda de Haida II e Nootka IV. [6]
Em 6 de julho de 1999, um homem de 27 anos, Daniel P. Dukes, foi encontrado morto sobre as costas de Tilikum. Ainda que a causa de morte tenha sido hipotermia, as autoridades revelaram que a Orca tinha atacado o homem. Dukes tinha visitado o SeaWorld no dia anterior, e ficou depois que o parque fechou, evitando a segurança para entrar no tanque de orca sem roupa.[7]
Em 24 de fevereiro de 2010, Tilikum fez sua terceira vítima: Dawn Brancheau, uma treinadora de 40 anos de idade. Este episódio o tornou mundialmente conhecido, e levantou o debate sobre atração com orcas. Segundo a versão oficial, Tilikum mordeu o braço da treinadora antes de arrastá-la para debaixo de água, matando-a assim por afogamento. Além disso o relatório médico apresentava várias fraturas [8].
Em 2013, foi lançado um documentário intitulado Blackfish, peixe negro em português, que conta como é a criação de orcas em cativeiro, nos parques aquáticos. E questiona: qual o limite entre a diversão e a violência contra os animais?[9][10]
Em 2014, o SeaWorld lançou uma resposta oficial na web, onde acusa Blackfish de ser uma propaganda enganosa, e não um documentário. Entre os pontos abordados pelo documentário, é possível entender que orcas que vivem no SeaWorld são maltratadas e que o parque temático ainda tentou omitir informações sobre da trágica morte da treinadora Dawn Brancheau em 2010, assim como a história de Tilikum, a orca envolvida no acidente. Segundo a nota do SeaWorld, o documentário não representa a verdade [11].
Em 6 de janeiro de 2017, o SeaWorld anunciou que Tilikum havia morrido no início da manhã. A causa da morte foi infeção bacteriana.[12][13][14]
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