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filme de 1959 dirigido por Jean Negulesco Da Wikipédia, a enciclopédia livre
The Best of Everything (bra: Sob o Signo do Sexo)[3][4] é um filme estadunidense de 1959, do gênero drama romântico, dirigido por Jean Negulesco, e estrelado por Hope Lange, Stephen Boyd, Suzy Parker, Martha Hyer, Diane Baker, Brian Aherne, Robert Evans, Louis Jourdan e Joan Crawford. O roteiro de Edith Sommer e Mann Rubin foi baseado no romance homônimo de 1958, de Rona Jaffe.[1]
The Best of Everything | |
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Cartaz promocional do filme. | |
No Brasil | Sob o Signo do Sexo |
Estados Unidos 1959 • cor • 121 min | |
Gênero | drama romântico |
Direção | Jean Negulesco |
Produção | Jerry Wald |
Roteiro | Edith Sommer Mann Rubin |
Baseado em | The Best of Everything romance de 1958 de Rona Jaffe |
Elenco | Hope Lange Stephen Boyd Suzy Parker Martha Hyer Diane Baker Brian Aherne Robert Evans Louis Jourdan Joan Crawford |
Música | Alfred Newman |
Cinematografia | William C. Mellor |
Direção de arte | Lyle R. Wheeler Jack Martin Smith Mark-Lee Kirk |
Figurino | Adele Palmer |
Edição | Robert Simpson Hugh S. Fowler |
Companhia(s) produtora(s) | Company of Artists, Inc. |
Distribuição | 20th Century Fox |
Lançamento |
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Idioma | inglês |
Orçamento | US$ 1.965.000[2] |
A trama retrata a história das carreiras profissionais e as vidas privadas de três mulheres que dividem um pequeno apartamento na cidade de Nova Iorque, enquanto trabalham juntas em uma editora de livros de bolso. Alfred Newman foi o responsável pela trilha sonora, a última sob seu contrato de longa data como diretor musical da 20th Century Fox.
O produtor da 20th Century Fox, Jerry Wald, anunciou que estava comprando os direitos do romance homônimo em abril de 1958. Em sua primeira entrevista sobre a adaptação cinematográfica, Wald disse: "Existem 10 papéis para jovens, e espero conseguir alguns de nossos atores de destaque, como Lee Remick, Hope Lange, Diane Varsi, Suzy Parker, Robert Evans, Lee Philips e Bob Wagner".[5] Em outras considerações iniciais sobre o elenco, Wald mencionou Joanne Woodward, Audrey Hepburn, Lauren Bacall e Margaret Truman.[6] Rona Jaffe vendeu oficialmente os direitos de seu livro por US$ 100.000 em novembro de 1958.[7] Ela não queria participar da escrita do roteiro, mas queria uma participação especial no filme: "Eu quero aparecer no filme em um papel figurante. Eu apenas apareceria brevemente como uma das estenógrafas do escritório", disse ela.[8]
Martin Ritt inicialmente foi escalado para dirigir, mas ele foi substituído por Jean Negulesco em janeiro de 1959, supostamente porque Ritt estava chateado com a escalação de Suzy Parker. Ritt rejeitou esse boato, dizendo que o roteiro não era sua "praia".[9] Quando soube que Wald estava doente, Parker concordou em fazer o filme, apresentando-se para o trabalho em janeiro de 1959 (Parker havia concordado em assumir o papel no verão de 1958, mas um braço quebrado e uma recuperação de 14 meses atrasaram sua aparição).[10][11] Sobre interpretar uma atriz neurótica, Parker comentou: "Conheço o tipo extremamente bem".[12]
Durante a produção, vários atores foram considerados, escalados e substituídos. Em agosto de 1958, Diane Varsi e Lee Remick foram, junto com Suzy Parker, contratadas para estrelar o filme, mas Varsi e Remick desistiram.[13] Remick foi forçada a deixar a produção no início de 1959 devido a problemas físicos. Em setembro de 1958, Julia Meade assinou o contrato para o filme, planejando fazer sua estreia nas telas.[14] Ela acabou não aparecendo no filme. Em janeiro de 1959, a desconhecida atriz Diane Hartman foi escalada como Barbara Lamont, mas foi substituída por Martha Hyer.[15] Jack Warden concordou em co-estrelar a produção em março de 1959, mas não apareceu no filme.[16] Menos de um mês depois, Jean Peters planejou fazer seu retorno para o cinema neste filme.[17] Se Peters não tivesse sido substituída, teria sido seu quinto filme sob a direção de Negulesco. Outra atriz escalada em março de 1959 que não apareceu no filme foi June Blair, que interpretaria Gregg.[18]
Joan Crawford foi escalada em maio de 1959, 10 dias antes do início das filmagens.[19] Esta foi a primeira vez que ela aceitou um papel coadjuvante desde a era do cinema mudo. Crawford estava com muitas dívidas após a morte de seu quarto marido, Alfred Steele, e precisava do dinheiro.[20] Ela comentou sobre seu papel: "Estou na tela por apenas sete minutos. Mas gostei do papel e quero fazer outros filmes e telefilmes se conseguir encontrar o que quero". Ela havia sido eleita recentemente para o conselho de administração da Pepsi-Cola e planejava passar mais tempo promovendo o refrigerante.[21] Crawford insistiu em colocar uma máquina de Pepsi-Cola na sala de descanso, dentro do cenário do filme.[20] De acordo com Diane Baker, muitas cenas da personagem de Crawford foram cortadas da versão final do filme, incluindo uma cena de parar o show em que Amanda fica bêbada. Os cortes foram supostamente devido à duração do filme.[20]
Howard Thompson, em sua crítica para o The New York Times, descreveu o filme como um "drama bonito, mas curiosamente desestimulante" e observou que "o elenco é ótimo", com elogios a Lange. Comentando sobre Joan Crawford, o crítico descreveu sua atuação como "suave". Thompson apontou que "... apesar de todo o seu ar sagaz e compromissos chiques, o filme se arrasta para o plano da novela, sob a orientação reverente do Sr. Negulesco".[22]
Paul Beckley encerrou sua crítica no New York Herald Tribune com: "... A Srta. Crawford quase faz o resto do filme parecer uma distração".[23]
O papel periférico de Crawford no filme gerou muitas críticas. Os homens com quem ela se envolveu romanticamente não apareceram na versão final, e muitas de suas cenas foram cortadas, como mencionado acima.[20]
Devido ao sucesso do filme, uma novela de curta duração com o mesmo nome foi ao ar na ABC em 1970.
A trilha sonora foi composta e conduzida por Alfred Newman, com orquestrações de Earle Hagen e Herbert Spencer. Partituras adicionais para os temas compostos por Newman foram feitos por Cyril Mockridge em duas cenas. As canções "Again" e "Kiss Them for Me" (de Lionel Newman) e "Something's Gotta Give" (de Johnny Mercer) foram usadas como trilhas diegéticas.[24]
A música-título do filme foi composta por Newman, escrita por Sammy Cahn, e interpretada por Johnny Mathis. O produtor Jerry Wald primeiro mostrou interesse em Mathis para a canção-título em agosto de 1958.[25]
A música, gravada para o filme, foi lançada em CD pela Film Score Monthly em 2002.
Ano | Cerimônia | Categoria | Indicado | Resultado |
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1960 | Oscar[26][27] | Melhor canção original | Alfred Newman & Sammy Cahn ("The Best of Everything") | Indicado |
Melhor figurino colorido | Adele Palmer |
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