Teoria subjetiva do valor
teoria econômica proposta pelo estudioso austríaco Carl Menger / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
A teoria subjetiva do valor(também chamada de teoria do valor subjetivo ou teoria do valor marginal) é uma teoria do valor que explica que o valor de um produto não está em si mesmo mas sim na mente de quem quer adquiri-lo. Isto é, o valor do produto não está relacionado com os produtos agregados ou trabalho realizado. A esta teoria opõe-se a teoria do valor-trabalho. O valor subjetivo é uma das teorias mais importantes da Escola Austríaca de Economia e da Economia Neoclássica. O valor só pode ser deduzido a priori.[carece de fontes?] Em última análise os produtos só têm valor porque as pessoas desejam estes produtos. Logo, quanto mais as pessoas querem esses produtos, maior será o valor em causa.
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É importante notar que esta teoria também enfatiza a importância da quantidade disponível de um bem de forma inversamente proporcional à utilidade do mesmo. De forma que, quanto maior a quantidade disponível de um bem, menor será o valor que os indivíduos atribuem a ele.[1][2]
Enquanto a versão desta teoria foi criada independentemente e quase em simultâneo e por William Stanley Jevons, Léon Walras e Carl Menger na segunda metade do século XIX,[3] já tinha sido notificada na Idade Média e no Renascimento, mas sem ganhar aceitação unânime nessas épocas.
Alguns economistas clássicos como Jean-Baptiste Say[4] também haviam produzido uma teoria do valor baseada na utilidade, que não foi aceita na época.[5][6] Outros economistas como Nassau William Senior e Jeremy Bentham também produziram uma teoria de utilidade que, por sua vez, influenciou o economista William Stanley Jevons.[7]