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Temporada de furacões no oceano Atlântico de 2013
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A Temporada de furacões no oceano Atlântico de 2013 foi um evento no ciclo anual de formação de ciclones tropicais. A temporada oficialmente iniciou no sábado 1 de junho e finalizou a 30 de novembro de 2013. Foi a terça mais tranquila nos últimos 19 anos, desde 1994. Só treze tempestades se formaram na bacia do Atlântico; a primeira tempestade da temporada foi Andrea, que se formou a 5 de junho, e foi a única tempestade nomeada a tocar terra nos Estados Unidos. A formação de um furacão ocorreu até 11 de setembro, com a intensificação de Humberto à categoria um de furacão na Escala de Saffir-Simpson. Depois seguiu o furacão Ingrid que junto com o tempestade tropical Manuel causaram intensas chuvas em todos os estados do centro do México; estes furacões nunca chegaram a atingir a categoria três. Apesar que o número de tempestades nomeadas foram sobre a média, o número de furacões e furacões maiores a categoria três foram abaixo da média de seis e três respectivamente.[1]
Temporada de furacões no oceano Atlântico de 2013 | |
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![]() Mapa resumo da temporada | |
Datas | |
Início da atividade | 5 de junho de 2013 |
Fim da atividade | 7 de dezembro de 2013 |
Tempestade mais forte | |
Nome | Humberto |
• Ventos máximos | 90 mph (150 km/h) |
• Pressão mais baixa | 979 mbar (hPa; 28.91 inHg) |
Estatísticas sazonais | |
Total depressões | 15 |
Total tempestades | 14 |
Furacões | 2 (Recorde baixo na era do satélite, empatado com 1982) |
Furacões maiores (Cat. 3+) |
0 |
Total fatalidades | 54 total |
Danos | ≥$1 512 (2013 USD) |
Artigos relacionados | |
Temporadas de furacões no oceano Atlântico 2011, 2012, 2013, 2014, 2015 |
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A maior parte das agências meteorológias previram uma temporada sobre a média. A 10 de abril, a Universidade Estadual do Colorado previa 18 tempestades tropicais, 9 furacões e 4 maiores a categoria três. A 23 de maio, a NOAA previa uma faixa entre 13 e 20 tempestades, entre 7 e 11 furacões e entre 3 e 6 furacões maiores. Devido à atividade mínima da temporada, ambas agências diminuíram as suas previsões em agosto; a CSU previa 18 tempestades nomeadas, 8 furacões e 3 maiores, enquanto a NOAA previa entre 13 e 19 tempestades nomeadas, 6 e 9 furacões e entre 3 e 5 maiores. Apesar das revisões constantes, a atividade ciclónica permaneceu muito baixa às suas previsões, com 13 tempestades, 2 furacões e nenhum maior a categoria três. A 29 de novembro, o Dr. Phil Klotzbach da CSU afirmou que "(Dr. Gray e Eu) estivemos a fazer estes previsões à 30 anos e isso é, provavelmente, a maior revisão de previsão que temos tido, obviamente, isso não é, obviamente, uma grande sensação."[2] O Dr. Jeff Masters de Weather Underground afirmou que o ar seco proveniente do Saara e do nordeste do Brasil poderiam ter inhibido a ciclogêneses tropical. Durante a temporada, a NOAA e a Força Aérea dos Estados Unidos fizeram um total de 45 voos de reconhecimento sobre a bacia do Atlântico, totalizando 435 horas; este foi o número horas de voos mais baixo desde a temporada de 1966.[3] Apesar das previsões elevadas, Brian McNoldy da Universidade de Miami afirmou que tinha muitas razões que explicavam o engano da NOAA nas suas previsões.[4]