Copa Intercontinental de 1963
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A quarta edição da Copa Intercontinental ocorreu em 1963. Foi disputada em duas partidas regulamentadas e uma de desempate. Participou, assim como nos outros anos, o campeão europeu e o sul-americano.[1]
Intercontinental Cup 1963 | ||||
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Dados | ||||
Participantes | 2 | |||
Organização | CONMEBOL e UEFA | |||
Anfitrião | Itália (1º jogo) Brasil (2º e 3º jogo) | |||
Período | 16 de outubro – 16 de novembro | |||
Gol(o)s | 13 | |||
Partidas | 3 | |||
Média | 4,33 gol(o)s por partida | |||
Campeão | Santos (2° título) | |||
Vice-campeão | Milan | |||
Melhor marcador | 2 gols: Pelé (Santos) Pepe (Santos) Amarildo (Milan) Mora (Milan) | |||
Público | 305 066 | |||
Média | 101 688,7 pessoas por partida | |||
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O Santos novamente se tornou campeão mundial ao bater o Milan de Amarildo e Mazzola de forma emocionante: depois de perderem o primeiro jogo por 4 a 2 na Itália, os brasileiros devolveram o placar no Maracanã, forçando a realização de um terceiro jogo de desempate, vencido de maneira duríssima pelo Santos por 1-0 com um gol de pênalti de Dalmo.
Em 27 de outubro de 2017, após uma reunião realizada na Índia, o Conselho da FIFA reconheceu os vencedores da Copa Intercontinental como campeões mundiais.[2][3]
História
Resumir
Perspectiva
O Milan foi o primeiro clube italiano a ganhar a Liga dos Campeões da UEFA e o terceiro clube a vencê-la. Por outro lado o Santos havia sido bicampeão da Libertadores, primeiro clube brasileiro a vencer uma Libertadores e disputava a sua segunda edição.
As partidas foram programadas para serem realizadas a primeira na Itália e a segunda no Brasil, caso houvesse necessidade de realizar uma terceira partida, esta também seria no Brasil. Essa definição dava-se por sorteio, assim como em 1962, o Santos realizou a primeira partida da final contra o Benfica no Brasil, a segunda em Portugal e, caso houvesse necessidade, a terceira seria em Portugal, o que acabou não ocorrendo pois o Santos sagrou-se campeão com duas vitórias.
O Milan chegou a Final do torneio, após bater o atual campeão Benfica, que tinha como destaque Eusébio. Já o Santos havia superado na final da Libertadores o Boca Juniors de Sanfilippo, em plena a La Bombonera.
Estes resultados mostraram que as partidas que definiriam os campeões de 1963 seriam épicas. De um lado o esquadrão formado pelos campeões mundias no Chile, em 1962: Gilmar, Mauro, Zito, Mengálvio, Pelé, Coutinho e Pepe; Do outro, o também campeão no Chile Amarildo, além do campeão de 1958, Mazzola, sem falar nos jogadores de renome como Cesare Maldini e Gianni Rivera.
A primeira partida acabou sendo melhor para o clube italiano, sagrando-se vitorioso ao bater o Santos por 4–2, Pelé jogaria sua última partida, pois convivia com as lesões neste ano, perdendo mais uma vez, partidades decisivas da Intercontinental no ano. Na segunda partida, o Santos não contava, além de Pelé, com o "gerente" Zito, para piorar, em um Maracanã chuvoso, perdia por 2–0 para os milanistas, muitos já previam a taça sendo levada para Milão, mas Pepe e cia acabaram virando a partida, devolvendo o placar de 4–2.
A terceira partida (de desempate), realizada no Maracanã, foi polêmica: o jogador Almir Pernambuquinho (que substituiu Pelé na partida-desempate) teria supostamente afirmado em sua autobiografia que o Santos subornou o árbitro da partida-desempate e que teria jogado dopado aquela partida;[4][5][6][7][8] a suposta história de doping e suborno jamais foi comprovada, porém fontes isentas comprovam que o árbitro (o argentino Juan Brozzi) foi conivente à violência na partida e que os jogadores do Milan teriam ficado revoltados com a sua atuação.[9][10]
Equipes classificadas
Confederação | Equipe | Classificação | Participação |
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CONMEBOL | ![]() | Campeão da Copa Libertadores da América de 1963 | 2ª |
UEFA | ![]() | Campeão da Taça dos Campeões Europeus 1962-63 | 1ª |
Chaveamento
- Notas
- NOTA^ Essas partidas não foram realizadas pela Copa Intercontinental. Ambas as partidas foram realizadas pelas finais da Liga dos Campeões da Europa e Copa Libertadores da América daquele ano.
Finais
- 1° jogo
16 de outubro de 1963 | Milan ![]() |
4 – 2 | ![]() |
San Siro, Milão (Itália) |
Trapattoni ![]() Amarildo ![]() ![]() Mora ![]() |
Relatório | Pelé ![]() ![]() |
Público: 51,917 Árbitro: ![]() |
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- 2° jogo
14 de novembro de 1963 | Santos ![]() |
4 – 2 | ![]() |
Maracanã, Rio de Janeiro-RJ (Brasil) |
20:30 h (UTC-3) |
Pepe ![]() ![]() Almir Pernambuquinho ![]() Lima ![]() |
Relatório | Mazzola ![]() Mora ![]() |
Público: 132,728 Árbitro: ![]() |
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- Jogo de desempate
16 de novembro de 1963 | Santos ![]() |
1 – 0 | ![]() |
Maracanã, Rio de Janeiro-RJ (Brasil) |
20:30 h (UTC-3) |
Dalmo ![]() |
Relatório | Público: 120,421 Árbitro: ![]() |
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Campeão
Copa Intercontinental de 1963 |
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![]() Santos Campeão (2º título) |
Artilharia
Publicações
- "Na Raça! - Como o Santos Se Tornou o Primeiro Bicampeão Mundial (2008)"
Odir Cunha, Realejo Edições, ISBN 97-8859990-517-3
Ver também
Referências
- «Pepe: O jogo da minha vida. Santos 4 x 2 Milan. Taça Intercontinental de 1963». Consultado em 29 de dezembro de 2012
- «Fifa reconhece títulos mundiais de Santos, Flamengo, Grêmio e São Paulo». ESPN. Consultado em 27 de outubro de 2017
- «Fifa reconhece Santos, Fla e Grêmio como campeões mundiais». Veja. Consultado em 27 de outubro de 2017
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