Swiss Leaks
exposição do esquema de evasão fiscal em 2015 / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
Swiss Leaks (ou SwissLeaks) é uma investigação jornalística de um gigantesco esquema de evasão fiscal alegadamente operado com o conhecimento e encorajamento do banco multinacional britânico HSBC através de sua subsidiária suíça, o HSBC Private Bank (Suisse).[1]
Os jornalistas revelaram que 180,6 bilhões de euros foram movimentados em contas mantidas no HSBC, em Genebra, por mais de 100.000 clientes e 20.000 empresas offshore, entre novembro de 2006 e março de 2007. Os dados desse período se originam de arquivos roubados do HSBC Private Bank por um ex-funcionário, o engenheiro de software Hervé Falciani.[1] Estes mesmos arquivos foram entregues às autoridades da França no final de 2008.[2] As informações divulgadas estão sendo consideradas "o maior vazamento da história dos bancos suíços."[3]
Em fevereiro de 2015, o website do International Consortium of Investigative Journalists (ICIJ) divulgou a informação sobre as contas na Suíça, com o título de Swiss Leaks: Murky Cash Sheltered by Bank Secrecy (Swiss Leaks: Dinheiro escuso protegido pelo sigilo bancário).[4] A investigação foi feita por mais de 130 jornalistas em 45 países,[4] incluindo França (Paris), Estados Unidos (Washington) e Suíça (Genebra) .[1]
O ICIJ considera que o banco obteve lucros ao abrigar dinheiro de sonegadores fiscais e outros transgressores de leis.[4][5]