Suécia
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A Suécia (em sueco: Sverige; PRONÚNCIA), oficialmente Reino da Suécia (em sueco: Konungariket Sverige; PRONÚNCIA), é um país nórdico, situado no lado oriental da península Escandinava, localizada na Europa do Norte. Tem fronteiras terrestres com a Noruega, a norte e a oeste, e com a Finlândia, a norte e leste, sendo banhada pelo Mar Báltico a leste e a sul. Está separada da Dinamarca a sudoeste pelos estreitos de Öresund e Categate.[5] Com uma área terrestre de 407 311 quilômetros quadrados, um comprimento de 1 572 km e uma largura de 499 km, a Suécia é o terceiro maior país da União Europeia em termos de superfície. É constituída por um terreno plano ou ondulado na sua parte sul, enquanto a parte norte apresenta uma planície costeira seguida de um interior acidentado culminando em alta montanha junto à fronteira com a Noruega.[6]
Possui uma população total de 10 523 709 de habitantes (2023).[7] Apresenta uma baixa densidade populacional, com cerca de 23 hab./km², mas conta, todavia, com uma densidade consideravelmente maior na metade sul do país. Cerca de 85% da população vive em áreas urbanas. A capital e maior cidade do país é Estocolmo (com uma população de 1,3 milhão na área urbana e de 2 milhões na área metropolitana), centro do poder político e econômico do país.[8][9][10] É uma monarquia constitucional hereditária com um sistema parlamentar de governo, onde o monarca tem funções unicamente representativas e o primeiro-ministro é o chefe de governo.[6][11]
Tem uma economia altamente desenvolvida e diversificada, largamente baseada hoje em dia em serviços.[6] O país ocupa o quarto lugar do mundo no Índice de democracia, depois da Islândia, da Dinamarca e da Noruega, segundo a prestigiada revista inglesa The Economist. O país ainda é considerado um dos mais socialmente justos da atualidade, apresentando um dos mais baixos níveis de desigualdade de renda do mundo. A Suécia é membro fundador da Organização das Nações Unidas, da União Europeia desde 1 de janeiro de 1995, e da OCDE.[12] Isso se reflete no fato da Suécia estar, desde que a ONU começou a calcular o IDHAD (Índice de Desenvolvimento Humano Ajustado à Desigualdade) de seus membros, entre os mais bem colocados países do mundo de acordo com esse indicador.[13]
A Suécia emergiu como um país independente e unificado durante a Idade Média.
No século XVII o país expandiu seus territórios para formar o Império Sueco. A maior parte dos territórios conquistados fora da península Escandinava foram perdidos durante os séculos XVIII e XIX. A metade oriental da Suécia, o que hoje é a Finlândia, foi perdida para a Rússia em 1809. A última guerra na qual a Suécia esteve diretamente envolvida foi em 1814, quando forçou por meios militares a Noruega a se juntar ao país e criar os Reinos Unidos da Suécia e Noruega, uma união que durou até 1905. Desde então, a Suécia viveu em paz, com a adoção de uma política externa de "não alinhamento em tempo de paz" e de "neutralidade em tempo de guerra", até aderir em 2024 à Organização do Tratado do Atlântico Norte, na sequência da invasão da Ucrânia pela Rússia em 2022.[14][15]