Túmulo dos Cipiões
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Túmulo dos Cipiões (em latim: Sepulcrum Scipionum[1]), chamado também de Hipogeu dos Cipiões (em latim: Hypogaeum Scipionum), era o túmulo coletivo da família patrícia dos Cipiões durante a República Romana utilizada do início do século III a.C. ao início do século I d.C.. Depois disto, foi abandonada e no intervalo de uns poucos séculos, sua localização se perdeu.
Túmulo dos Cipiões | |
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Entrada moderna do túmulo. | |
Reconstrução da fachada antiga. A entrada original era através do arco central. | |
Tipo | Túmulo |
Construção | Início do século III a.C. |
Promotor / construtor | Lúcio Cornélio Cipião Barbato |
Geografia | |
País | Itália |
Cidade | Roma |
Localização | Região I - Porta Capena |
Coordenadas | 41° 52' 33" N 12° 30' 01" E |
Túmulo dos Cipiões |
O túmulo foi redescoberto duas vezes, a última delas em 1780[2] e está sob uma colina ao lado de uma rua atrás de uma parede nos números 9 e 12 da Via di Porta San Sebastiano, em Roma, atualmente aberta para visitas. O local era propriedade privada na época da descoberta, mas foi comprado pela cidade em 1880 por sugestão de Rodolfo Lanciani.[3] Uma casa foi depois construída sobre um antigo vinhedo no local. A entrada principal do túmulo hoje é uma abertura arqueada num dos lados da colina e não a entrada original. Depois da descoberta, os poucos restos mortais ainda no local foram removidos e re-enterrados com honrarias em outros locais ou descartados por engano. Os objetos móveis — um sarcófago completo e fragmentos de um outro — foram levados, em 1912, ao Museu Pio-Clementino, parte dos Museus Vaticanos, onde estão em exibição. O sepulcro é uma tumba cameral esculpida diretamente na rocha com restos de uma fachada uma posterior no lado de fora.
Durante o período republicano, o túmulo ficava num cemitério de notáveis romanos e suas famílias que ficava num ângulo entre a Via Ápia e a Via Latina numa estrada que ligava as duas. Estava originalmente fora da cidade, não muito longe do local onde a Via Ápia passava pela Muralha Serviana na Porta Capena. Nos séculos seguintes, novas construções mudaram completamente o entorno do local. A muralha foi expandida para se tornar a Muralha Aureliana, que a Via Ápia cruzava através da Porta Ápia. Esta mudança fez com o cemitério ficasse dentro dos limites da cidade. A Porta Ápia é hoje chamada de Porta San Sebastiano. Na frente dela está o chamado Arco de Druso, que na verdade era uma seção da Água Márcia. A própria Via Ápia foi rebatizada de Via di Porta San Sebastiano naquele trecho e atravessa o Parco degli Scipioni, que está onde antes ficava o cemitério.