Valéria de Milão
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Valéria de Milão (m. século I ou II) era, segundo a tradição cristã, esposa de São Vital de Milão e mãe dos Santos Gervásio e Protásio, embora outras tradições façam dela uma virgem mártir e não uma esposa e mãe.
Santa Valéria de Milão | |
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Busto de Santa Valéria em Castro Caldelas, na Galiza, Espanha | |
Virgem; Mártir | |
Morte | Século I ou II Roma |
Veneração por | Igreja Católica |
Principal templo | Relíquias em Thibodaux |
Festa litúrgica | 28 de abril |
Atribuições | Com São Vital de Milão e Santos Gervásio e Protásio; sendo agredido com maças |
Padroeiro | Thibodaux, Luisiana; contra tempestades e enchentes; Seregno, Itália |
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Foi martirizada por enterrar mártires cristãos e depois por se recusar a sacrificar aos deuses romanos. Conta a história que ela era de uma família nobre e, ainda pequena, foi batizada. O papa na época ordenou os padres da região que organizassem nova decúrias, cada uma composta de cinco homens e cinco mulheres. O dever deles era recolher os corpos dos cristãos martirizados no Coliseu e em outros lugares de Roma no dia anterior.
De acordo com uma tradição, em 3 de junho, Valéria foi descoberta por soldados romanos procurando por cristãos. Ela imediatamente se identificou como um dos fieis e, depois de terríveis torturas, foi decapitada no Coliseu juntamente com outros mártires. Seus restos foram recolhidos por outros cristãos e depositados nas Catacumbas de São Sebastião. De acordo com outra, logo depois do martírio de São Vital, seu marido, em Ravena, ela se recusou a participar de uma celebração e de um sacrifício aos deuses romanos e foi duramente agredida, o que provocou sua morte dois dias depois em Milão.