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Samurai X Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Samurai X ou Rurouni Kenshin -Meiji Kenkaku Romantan- (るろうに剣心 -明治剣客浪漫譚- Kenshin, o Andarilho: Crônicas de um Espadachim da Era Meiji?) é uma série de mangá criada pelo artista Nobuhiro Watsuki e posteriormente adaptada em anime. A série, ambientada nos primeiros anos da Era Meiji no Japão, conta a história de Kenshin Himura um pacífico espadachim que prometeu nunca mais matar. Entretanto, seu passado como retalhador a serviço da Ishin Shishi fará o jovem Himura brandir novamente sua espada contra velhos e novos inimigos.
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Mangá | |
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Samurai X: Rurouni Kenshin Rurouni Kenshin: Crônicas da Era Meiji Kenshin, o Samurai Errante | |
Escrito e ilustrado por | Nobuhiro Watsuki |
Editoração | Shueisha VIZ Media Glénat / Panini Grupo Editorial Vid Editorial Ivrea |
Editoração lusófona | Editora JBC Editora Devir |
Revistas | Weekly Shōnen Jump |
Período de publicação | 2 de setembro de 1994 – 4 de novembro de 1999 |
Volumes | 28 (Lista de Volumes) |
Anime | |
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Direção | Nobuhiro Watsuki |
Estúdio de animação | Gallop |
Emissoras de televisão | Fuji TV |
Período de exibição | 10 de janeiro de 1996 – 8 de setembro de 1998 |
Episódios | 95 (Lista de episódios) |
OVA | |
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Rurouni Kenshin: Tsuioku-hen | |
Direção | Kazuhiro Furuhashi |
Estúdio de animação | Studio Deen, SME Visual Works |
Lançamento | 1999 |
Episódios | 4 |
OVA | |
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Rurouni Kenshin: Seisō-hen | |
Direção | Kazuhiro Furuhashi |
Estúdio de animação | Studio Deen, SME Visual Works |
Lançamento | 12 de dezembro de 2001 |
Episódios | 2 |
Filme | |
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Rurouni Kenshin: Ishin Shishi e no Chinkonka | |
Direção | Tsuji Hatsuki |
Roteiro | Yukiyoshi Ohashi |
Elenco principal | Lista de participantes
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Estúdio de animação | Gallop |
Data de lançamento | 20 de dezembro de 1997 |
O mangá foi publicado originalmente na revista japonesa Weekly Shōnen Jump. O trabalho completo rendeu 28 volumes encadernados. No Brasil, começou a ser publicado em maio de 2001 pela Editora JBC em 56 volumes (cada um sendo metade do original tankōbon), mantendo o formato de leitura japonesa. De início mensal, a partir da edição 5 o mangá passou a ser quinzenal até sua conclusão em novembro de 2003. O capítulo especial A Sakabatou de Yahiko foi lançado pela mesma editora em 10 de julho de 2004, durante um evento Anime Friends. A editora também lançou em novembro de 2004, o Kenshin Kaden, uma enciclopédia da série.[1] Em novembro de 2012, a Editora JBC após diversos pedidos de fãs, voltou a publicar o mangá, agora intitulado Rurouni Kenshin: Crônicas da Era Meiji.
Também em 2012, foi lançado o filme em live-action intitulado Rurouni Kenshin: O Filme, produzido pela Warner Bros. do Japão. No Brasil, esse filme recebeu o mesmo título que o filme em animação que foi lançado pelo Cartoon Network uma década antes. No Brasil, o filme não saiu nos cinemas, sendo lançado diretamente em DVD e Blu-ray. O filme live-action ganhou duas continuações em 2014, chamadas "Samurai X: O Inferno de Quioto" e "Samurai X: O Fim de uma Lenda". Em 2021, a Netflix lançou no mesmo ano os dois últimos filmes, chamados "Samurai X: O Final" e "Samurai X: A Origem". Em 19 de dezembro de 2021, no evento Jump Festa '22, foi anunciado que uma nova adaptação para série de televisão do mangá Rurouni Kenshin seria animada pela Liden Films. A série estreou em 7 de julho de 2023, na Fuji TV.[2]
Durante 10 anos Kenshin vagou pelo Japão até encontrar abrigo no Dojo Kamiya, onde a jovem Kaoru Kamiya lecionava kendo no estilo Kamiya Kashin (Espada para a Vida). A errante caminhada do jovem ronin tinha um propósito: A expiação pelas inúmeras mortes que causara durante o Bakumatsu (fim do bakufu/shogunato) quando era um hitokiri (assassino retalhador) a serviço da Ishin Shishi (monarquistas que desejavam a restauração do governo para as mãos do imperador) do feudo de Choushuu. Nessa época, Kenshin ficou conhecido como "Hitokiri Battousai" (人斬り抜刀斎 - Battousai, o retalhador) por sua grande habilidade com o Battoujutsu. Mesmo com a vitória dos monarquistas que culminou na derrubada do Xogunato Tokugawa, dando origem a Era Meiji, Kenshin, arrependido pelas inúmeras vidas que tirou, decide nunca mais matar. Mesmo terminando sua longa jornada, o ex-hitokiri terá de brandir novamente sua Sakabatō (espada de gume invertido) para enfrentar novos e velhos inimigos.
Entre as classes de guerreiros do Japão feudal, Kenshin ficaria melhor definido como um ronin ou "rurouni" que segundo Watsuki, significa "andarilho" (a palavra "rurouni" não existe propriamente em japonês; na verdade é um trocadilho do autor com a palavra ronin), portanto o título da série poderia ser traduzido como "Kenshin, o andarilho".
A série apareceu pela primeira vez como um par de pequenas histórias publicadas de forma esporádica, ambas são intituladas Crônicas de um Espadachim da Era Meiji publicadas entre 1992 e 1993 na revista Weekly Shōnen Jump Special da editora Shueisha. Em 1994, Watsuki criou uma versão definitiva que foi publicada na Weekly Shōnen Jump e concluída em 1999, na qual a série de anime é baseada. O mangá consiste de 28 volumes encadernado (ou 28 tankōbon). Em 2000, foi lançado Yahiko no Sakabatō (A Sakabatou de Yahiko). Essa história, não inclusa na coleção de tankōbon, foi publicada apenas no Japão e no Brasil, e mesmo no país de origem permanece inédita como encadernação. No mangá a história de Kenshin é dividida em três grandes sagas: Tóquio, Kyoto, e Jinchuu (Justiça dos Homens). Das três apenas a Jinchuu não foi animada.
Foi anunciado em abril de 2011 pela revista Jump Square (publicação semanal da editora Shueisha) que está em produção uma nova série de anime para a obra, cujo primeiro capítulo foi lançado em 2 de maio de 2012,[3] o mangá foi colocado em um hiato indefinido após a prisão de Watsuki em novembro de 2017 sob acusação de posse de pornografia infantil.[4]
O tema de abertura de Rurouni Kenshin - O Filme (Ishin Shishi e no Requiem) é "Niji" interpretado por L'Arc~en~Ciel.
Rurouni Kenshin veio para o Brasil no final de 1999, trazido de surpresa pela TV Globo, tendo exibido a série até meados de 2000. Porém uma série de problemas aconteceram durante a exibição pela emissora carioca. Várias cenas violentas foram cortadas devido à Classificação Indicativa, e os episódios referentes aos arcos do Jinputtai (15 e 16), Raijuuta (19 a 21), viagem de trem a Yokohama (22), pirata Shura (25 a 27) e na saga do Shishio os episódios 28 a 32, que compreendem a luta de Kenshin contra Saitou, a morte de Ookubo nas mãos de Soujirou e os episódios que antecedem a aparição de Makoto Shishio na série foram pulados, ficando inéditos até o Cartoon Network os exibir entre setembro e novembro de 2001. Além disso os episódios 38 a 40 foram editados como um único capítulo. Depois disso a saga de Shogo Amakusa foi exibida até o episódio 75, dessa forma sem ter seu final exibido, e os três últimos arcos de história ("Kaishuu Katsu", "Cavaleiros Negros" e "Feng Shui") permaneceram inéditos no Brasil até meados de 2002, quando foram exibidos pelo Cartoon Network.
Rurouni Kenshin foi exibido em Portugal entre 1999 e 2000 pela TVI, dentro do programa Batatoon.
Assim como muitos outros animes, Rurouni Kenshin também apresenta consideráveis diferenças entre o mangá, o anime e o OVA. Alguns personagens tais como as garotas Ayame e Suzume foram criadas exclusivamente para a versão animada, e não existem no mangá nem no OVA.
Em julho de 2010, o site tokyohive mencionou um boato de que Nobuhiro Watsuki iria realizar um filme live-action baseado no mangá de Rurouni Kenshin. E que Takeru Sato iria assumir o papel principal, interpretando "Kenshin Himura."[5] Depois de um tempo, o rumor foi confirmado. Em 28 de junho, foi confirmado que o filme live-action (filme) Rurouni Kenshin - O Filme seria lançado em 2012, e de fato seria estrelado por Takeru Sato. Keishi Ōtomo (o diretor principal da "Ryomaden") dirigiu o filme, a empresa de produção foi a Warner Brothers. Em 2014, foram lançadas duas sequencias: Rurouni Kenshin: Kyoto Inferno e Rurouni Kenshin: Densetsu no Saigo-hen. O DVD Rurouni Kenshin - O Filme, conta com 3 áudios: Original Japonês, Dublado e Dublagem original do Anime, além da legenda.
Existem dois jogos sobre Rurouni Kenshin lançados para Playstation. O primeiro é Rurouni Kenshin: Ishin Gekitouhen,lançado em 29 de novembro de 1996. Já o segundo Rurouni Kenshin: Meiji Kenkaku Romantan: Juuyuushi Inbou Hen foi lançado em 18 de dezembro de 1997.
Rurouni Kenshin: Ishin Gekitouhen é um típico jogo de luta, Você assume o controle de vários personagens da série para lutar contra outros personagens. Tanto Kaoru quanto Saito são personagens secretos. Zanza (não confunda com Sanosuke) é meio que um personagem secreto você deve aperta o botão "select" em Sanosuke para usa-lo. Você irá progredindo por seis estágios até chegar na luta contra Shinomori Aoshi. O game se baseia no primeiro encontro entre Aoshi e seu grupo e Kenshin. Um dos pontos fortes do jogo são várias partes do anime que são mostradas no decorrer da aventura.
Rurouni Kenshin: Meiji Kenkaku Romantan: Juuyuushi Inbou Hen é um RPG estrelando um personagem feminino e um masculino, Hijiri or Hikaru. A história não tem conexão com o manga ou com o anime. Durante a história você irá recrutar vários personagens do anime incluindo Kenshin. Saito e Aoshi podem ser recrutados dependendo da sua escolha do personagem principal. Escolhendo Hijiri você poderá jogar com Saito e escolhendo Hikaru será Aoshi. Sua jornada com o grupo de Kenshin é para descobrir a verdade por trás do seu passado e derrotar uma grupo maligno.
A jogabilidade é uma versão mais complexa de Jokenpo (Pedra, Papel, Tesoura). Cada ataque pode ser bloqueado, contudo existem personagens "imbloqueáveis". No começo você poderá prever alguns movimentos do inimigo mas com o aumento de level você terá a capacidade de prever mais movimentos até chegar ao ponto de prever todos os movimentos daquela rodada.
As batalhas não são baseadas em grupo. Cada personagem no seu time lutará sozinho. Eles lutarão até que sejam derrotados ou substituídos por outro personagem. Outras lutas, normalmente contra "Chefes", são mano a mano. Cada personagem lutará com um "Chefe". As batalhas são animadas com movimentos únicos de cada personagem. Se um personagem derrotar o inimigo com um golpe especial será mostrada no final da batalha um pequeno vídeo deste movimento.
Kenshin, Kaoru, Sanosuke e Saitou também aparecem no jogo Jump Super Stars, para Nintendo DS, que reúne vários personagens marcantes na trajetória da revista Weekly Shōnen Jump. Dos quatro, somente Kaoru é um NPC (personagem não-controlável).
Em 2006, veio a ser lançado um novo jogo, desta vez para Playstation 2 com o nome de Rurouni Kenshin: Meiji Kenkaku Romantan:Enjou! Kyoto Rinne, baseado na saga de Kyoto. Este jogo foi o último trabalho do seiyū Hirotaka Suzuoki antes deste falecer devido ao câncer.
Um novo jogo em 2010 foi confirmado, com o nome de Rurouni Kenshin: Meiji Kenkaku Romantan: Saisen, em comemoração aos 15 anos da série. O título se revelou um game de luta, foi lançado para PSP e conta com personagens de toda a franquia.
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