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Sagas de islandeses
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As sagas de islandeses (em islandês: Íslendingasögur) são um subgrupo das sagas islandesas (sagas escritas na Islândia durante a Idade Média). Este género de sagas trata da vida e feitos de membros das famílias mais importantes da Islândia durante o período entre o descobrimento (874) até as primeiras décadas depois da chegada do Cristianismo à ilha, cerca do ano de 1000. Os textos foram escritos alguns séculos depois dos acontecimentos que narram — entre os finais do século XII e a metade do século XIII.[1][2]
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As sagas de islandeses foram todas redigidas em prosa, ainda que possa haver alguns poemas intercalados no texto. O estilo das sagas é simples e direto. A ação se desenrola na antiga Escandinávia, especialmente na Islândia, Noruega e Gronelândia, com descrição toponímica muito detalhada. Os personagens principais das sagas de islandeses são antigos membros das famílias mais importantes da Islândia. O caráter dos personagens é deduzido das suas ações, uma vez que descrições psicológicas estão ausentes. As histórias giram em torno da colonização e as disputas entre os membros de famílias rivais, misturando história e velhas tradições orais.
Estas sagas são fontes inestimáveis para entender os costumes e a visão de mundo dos antigos escandinavos. Como muitos dos conflitos apresentados são resolvidos nos conselhos anuais da antiga Islândia (chamados Althing), as sagas são também uma fonte para o entendimento do sistema legal da época.
A mais extensa das sagas de islandeses é a Saga de Njáll o Queimado (Brennu-Njáls Saga; ca. 1280), considerada também a mais importante do ponto de vista estético e literário. Outras sagas de importância são a Saga de Egil Skallagrimsson (Egils saga; ca. 1220) e a Saga de Grettir (Grettis Saga; ca. 1300), entre outras.