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Saída dos Estados Unidos do Acordo de Paris
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Em 1 de junho de 2017, o Presidente dos Estados Unidos Donald Trump anunciou que o país deixaria toda sua participação no Acordo de Paris sobre mudanças climáticas firmado em 2015. Trump acrescentou que estava aberto a negociações para um "melhor acordo", porém líderes europeus afirmaram que não seria possível.[1] Durante sua campanha presidencial, Trump já havia alertado a possibilidade de deixar o pacto caso eleito, defendendo tal medida como benéfica aos interesses internos estadunidenses e que era parte de sua política "América, Primeiro".[2][3][4]
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De acordo com o Artigo 28 do Acordo de Paris, qualquer signatário pode encerrar sua participação em até quatro anos após a ratificação. No caso, o prazo máximo para os Estados Unidos seria até 4 de novembro de 2020, coincidentemente um dia após a eleição presidencial daquele ano. Até a oficialização da medida, os Estados Unidos são obrigados a divulgar e reportar sua emissão de gases às Nações Unidas.[5] No entanto, foram expressas dúvidas legais sobre a exequibilidade das disposições de um contrato executado unicamente por ordem executiva que visa limitar o poder da própria presidência ao negar a inversão executiva imediata.[6]
Ainda que celebrada por membros do Partido Republicano,[7] a saída dos Estados Unidos do Acordo de Paris foi percebida com certa negatividade por outros governos, organizações e lideranças políticas ao redor do globo. Até mesmo estadunidenses residentes em outras nações encararam com certa reserva a decisão de saída do acordo.[8][9][10]
Pouco após o anúncio oficial da Casa Branca, os governadores de Califórnia, Nova Iorque e Washington fundaram a Aliança Climática dos Estados Unidos (USCA) com a finalidade de manter os esforços em reduções de poluentes após a efetivação da saída do Acordo de Paris; posição similar foi expressa por outros governadores e prefeitos no país.[5][11]
Após a posse de Joe Biden, em 20 de Janeiro de 2021, os Estados Unidos voltaram a ser signatários do acordo.[12][13]