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Revolução Branca (Irão)
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A Revolução Branca (em persa: انقلاب سفید , Enghelāb-e Sefid) foi um conjunto de reformas lançadas pelo último xá do Irão em 1963, Mohammad Reza Pahlavi. Foi chamada de revolução branca por ter sido feita sem sangue.[1]
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O xá queria que estas reformas fossem uma regeneração não violenta da sociedade iraniana através de reformas económicas e sociais, com o objetivo de transformar o Irão numa potência económica e industrial. O xá introduziu conceitos económicos inovadores como a redistribuição dos lucros aos trabalhadores e iniciou projetos industriais financiados pelo Governo, tal como a nacionalização das florestas, das pastagens e dos recursos aquáticos. A reforma mais importante foi a reforma agrária que fez diminuir o poder dos grandes proprietários, o que irritou bastante o clero, já que este possuía uma parte dessas propriedades. Socialmente, a "Revolução Branca" deu muitos direitos às mulheres (voto universal e a abolição do uso do chador , o que também irritou o clero que baseado no Corão considerava a mulher um ser inferior), permitiu o desenvolvimento do corpo médico e injetou fundos na educação, em particularmente, nas áreas rurais.
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