Retirada das tropas americanas no Iraque (2020–2021)
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A retirada das tropas americanas no Iraque foi a saída gradativa das Forças Armadas dos Estados Unidos no Iraque, desde 20 de março de 2020 a 9 de dezembro de 2021.[1][2] Em dezembro de 2019, o Iraque e Estados Unidos começaram a discutir a retirada parcial das tropas. Em janeiro de 2020, durante protestos massivos e após uma escalada de tensões entre os Estados Unidos e Irã, o Conselho de Representantes do Iraque aprovou uma medida não vinculativa para "expulsar todas as tropas estrangeiras de seu país", incluindo tropas americanas e iranianas.[3] Após a votação, o até então presidente americano, Donald Trump, começou a retirar as tropas em março, apesar da relutância inicial.[4]
Retirada americana no Iraque | |
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Intervenção militar no Iraque Crise no Golfo Pérsico | |
Transferência da CJTF-OIR do aeródromo oeste de Qayyarah às forças de segurança iraquianas, em março de 2020. | |
Data | 20 de março de 2020–9 de dezembro de 2021 |
Local | Iraque |
Em março de 2020, a coalizão liderada pelos americanos, Força-Tarefa Conjunta Combinada — Operação Resolução Inerente (CJTF–OIR), começou a transferir o controle de uma série de instalações militares de volta para as forças de segurança iraquianas, citando os desdobramentos da missão multianual contra os islâmicos do Estado Islâmico do Iraque e do Levante (EIIL). Em 4 de abril de 2020, quatro bases foram transferidas. As transferências de base e retirada foram aceleradas devido à pandemia de COVID-19 no Iraque e à ameaça de representantes iranianos.
Em fevereiro de 2021, a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) anunciou que iria expandir sua missão para treinar as forças iraquianas em sua luta contra a insurgência do Estado Islâmico no Iraque, revertendo parcialmente a retirada das tropas lideradas pelos EUA.[5] Em abril de 2021, o Comando Central Americano declarou que não haviam planos para uma retirada total de suas forças do Iraque, citando ameaças contínuas representadas pela insurgência do Estado Islâmico e milícias apoiadas pelo Irã.[6]
Em julho de 2021, Joe Biden anunciou que encerraria a missão de combate americano no Iraque até o final de 2021, com as tropas restantes servindo como assessoria e assistência.[7] A missão de combate dos Estados Unidos foi formalmente concluída em 9 de dezembro.[1]