República do Acre
Estado não reconhecido / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
A República do Acre (nome oficial: Estado Independente do Acre) foi um Estado nacional de breve duração, situado no território ocupado pelo atual estado brasileiro do Acre.[1]
Estado Independente do Acre República do Acre | |||||
Estado não reconhecido | |||||
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Área do atual estado do Acre | |||||
Continente | América | ||||
Região | Andino-Amazônia | ||||
Capital | Rio Branco (antiga Puerto Alonso) 9° 58' S 67° 48' O | ||||
Língua oficial | Português | ||||
Religião | católica | ||||
Governo | República presidencialista | ||||
Presidente | |||||
• 1899–1900 | Luis Gálvez Rodríguez de Arias | ||||
• 1903 | José Plácido de Castro | ||||
Período histórico | Idade Contemporânea | ||||
• 14 de julho de 1899 | Fundação | ||||
• 6 de agosto de 1902 | Revolução Acriana | ||||
• 17 de novembro de 1903 | Tratado de Petrópolis | ||||
Área | |||||
• 1900 | 191,000 km2 | ||||
População | |||||
• 1900 est. | 10,000 | ||||
Dens. pop. | 0,1 hab./km² | ||||
Moeda | Réis |
Esta república foi proclamada por três vezes diferentes. A primeira deu-se em 14 de julho de 1899, pelo espanhol Luis Gálvez Rodríguez de Arias, e contou com o apoio vizinho do governo estadual do Amazonas; este tinha como sua capital Puerto Alonso, rebatizada de Cidade do Acre (atual Rio Branco).[2] A segunda República do Acre foi proclamada em novembro de 1900, por brasileiros, tendo Rodrigo de Carvalho assumido o cargo de presidente (um mês depois, em 24 de dezembro de 1900, os brasileiros foram derrotados pelos militares bolivianos, que a dissolveram). Por fim, a terceira República foi proclamada durante a Revolução Acriana, por José Plácido de Castro, em 24 de janeiro de 1903.[3]
O fim permanente do Estado deu-se com o Tratado de Petrópolis, em 17 de novembro de 1903, que legitimou a posse brasileira sobre o Acre e o incorporou de fato ao território brasileiro em 1904 na categoria de Território Nacional.[2][4] O Acre foi elevado para a categoria de Unidade Federativa em 1962, pelo então presidente João Goulart (ao sancionar a Lei no 4.070, decretada pelo Congresso Nacional da época).[1][5]