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Relação do álcool e a neuropsicologia
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O alcoolismo é resultado da interação entre fatores genéticos e ambientais, e está associado a defeitos cerebrais e deficiências cognitivas, emocionais e comportamentais. O consumo de bebidas alcoólicas contendo etanol, uma droga psicoativa, é comum em todo o mundo, proporcionando efeitos relaxantes e eufóricos.[1] No entanto, os efeitos da intoxicação alcoólica seguem um curso bifásico, começando com sensações iniciais de relaxamento e exuberância, e evoluindo para ressaca, exaustão, depressão ou, em casos de consumo excessivo, vômitos e perda de consciência.
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Os critérios para classificar alguém como alcoólatra podem variar, mas acredita-se que o uso excessivo de álcool e o alcoolismo existam em um continuum de distúrbios relacionados ao álcool, com aumento da frequência de um padrão prejudicial de consumo. A Neuropsicologia é uma área da Psicologia e das Neurociências que estuda as relações entre o sistema nervoso central (SNC), o funcionamento cognitivo e o comportamento, através da avaliação e reabilitação neuropsicológica.[1] No contexto do abuso de álcool, a Neuropsicologia se dedica a descrever as alterações cognitivas, comportamentais e emocionais, bem como a qualidade do funcionamento mental, além de realizar análises de potenciais.
Considerando que o álcool é uma substância neurotóxica, diversos estudos de neuroimagem, fisiológicos, neuropatológicos e neuropsicológicos de alcoólatras indicam que os lobos frontais, o sistema límbico e o cerebelo são particularmente vulneráveis a danos e disfunções.[2] Uma abordagem integrativa, que envolve diferentes tecnologias neurocientíficas, é essencial para compreender a interconectividade dos diferentes sistemas funcionais afetados pelo alcoolismo. Essa abordagem permite a aplicação de técnicas experimentais relevantes para determinar o grau em que a abstinência e o tratamento contribuem para a reversão da atrofia e disfunção cerebral.
É comum que pacientes alcoólatras apresentem problemas cerebrais, comprovados por meio de técnicas de neuroimagem, como tomografia computadorizada (TC), ressonância magnética (RM), tomografia por emissão de pósitrons (PET) e tomografia computadorizada por emissão de fóton único (SPECT).[3] Esses problemas podem persistir não apenas nos primeiros dias de abstinência, mas também meses após o último uso da substância.