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família nobre europeia Da Wikipédia, a enciclopédia livre
A Casa de Saboia (português europeu) ou Casa de Savoia (português brasileiro), em italiano: Casa di Savoia, é uma das mais antigas famílias nobres europeias, presentes desde o século X no território do Reino da Borgonha, onde fundou um condado no século XI que passou a ducado no século XV. Nesse século, extinguiu-se a Casa de Lusinhão obtendo a coroa titular dos Estados cruzados, de Chipre, Jerusalém e Armênia, obtendo consequente aumento de prestígio nas cortes europeias.[1]
Este artigo ou secção contém uma lista de referências no fim do texto, mas as suas fontes não são claras porque não são citadas no corpo do artigo, o que compromete a confiabilidade das informações. (Outubro de 2014) |
Casa de Saboia | |
---|---|
Casa di Savoia (em italiano) | |
Brasão de armas da casa de Saboia. | |
Estado | Albânia Croácia Etiópia França Itália Espanha |
Título | Conde de Saboia Imperador da Etiópia Rei da Albânia Rei do Chipre Rei de Jerusalém Rei da Croácia Rei da Itália Rei da Sardenha Rei de Espanha Rei da Cilícia Duque de Saboia |
Origem | |
Fundador | Humberto I de Saboia |
Fundação | 1003 |
Atual soberano | |
Emanuel Felisberto, Príncipe de Veneza e Piemonte¹ Aimone di Savoia Aosta | |
Linhagem secundária | |
Saboia-Aosta Saboia-Genoa Saboia-Carignano | |
¹ Disputado |
Aproximadamente no século XVI mudou seus interesses territoriais e econômicos da regiões Alpinas para a península Itálica (evidenciado pela mudança de capital do ducado de Chambéry para Turim em 1563). No início do século XVIII, na conclusão da Guerra da Sucessão Espanhola alcançou o controle do Reino da Sicília (1713) que trocou pelo Reino da Sardenha (1720).
No século XIX, liderou o movimento pela unificação italiana, que levou à proclamação do Reino da Itália. A partir desta data até a mudança institucional em julho de 1946, com o exílio do falecido rei (o exílio dos descendentes masculinos da casa de Savoia foi mantido até a reforma constitucional de 2002), as histórias da Casa e da Itália se confundem.[2]
Além disso, de 1870 a 1873, o duque Amadeu de Saboia-Aosta foi rei da Espanha sob o nome de Amadeu I de Espanha.
Durante o regime totalitário de Benito Mussolini, a dinastia obteve formalmente a Etiópia (1936) e depois a Albânia (1939) e, união pessoal no reinado de Vítor Emanuel III, enquanto em 1941, com o duque Aimone de Savoia-Aosta obteve a coroa da Croácia, porém esses últimos títulos foram perdidos em 1945, devido à derrota na Segunda Guerra Mundial.
Em 1720, Vítor Amadeu II de Saboia, tornou-se Rei da Sardenha assim como a sua descendência. O seu descendente Vítor Emanuel II tornou-se o primeiro Rei da Itália unificada em 1861.[nota 1]
O reinado da Casa de Saboia em Itália terminou em 13 de junho de 1946, com um referendo no qual os italianos escolheram a república como a sua forma de Estado. Segundo a constituição da República Italiana, os descendentes titulares da Casa de Saboia do sexo masculino ficavam proibidos de entrar em Itália. Só em 2002, essa disposição foi alterada e os membros titulares da família foram autorizados a entrar e permanecer no país.
A família Saboia foi a proprietária do Santo Sudário entre 1453 e 1983. Habitaram vários palácios, que foram denominados como as antigas residências da Casa de Saboia.[nota 2]
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