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realizadora, escritora, poetisa, letrista portuguesa Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Regina Guimarães (n. a 4 de Setembro de 1957, no Porto, Portugal) é uma artista multifacetada[1], poeta, autora e tradutora de textos dramáticos. A sua escrita caracteriza-se por uma forte musicalidade, associada a imagens fortes e bizarras[2]. Foi professora universitária[3] na FLUP, no ESMAE e na ESAD[4]. O seu trabalho desenvolve-se em simultâneo ou alternadamente em várias áreas artísticas que, não raras vezes, dialogam entre si. Autora de peças e canções infantis, é escritora de guiões para cinema, letrista e realizadora de videos.[1]
Regina Guimarães | |
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Nascimento | 4 de setembro de 1957 (67 anos) Porto |
Cidadania | Portugal |
Ocupação | escritora, letrista, autora-compositora, poeta, professora universitária, dramaturga |
Empregador(a) | Faculdade de Letras da Universidade do Porto |
Juntamente com o seu companheiro Serge Abramovici (Saguenail), com quem vive desde 1975, fundou a editora Hélastre[2]. Foi directora da revista A Grande Ilusão, presidente da Associação Os Filhos de Lumière, programadora do ciclo permanente O Sabor do Cinema no Museu de Serralves e integra a equipa do Nove e Meia, cineclube nómada[4]. É co-fundadora do Centro Mário Dionísio[4]. Organiza desde 2007 a Leitura Furiosa[4].
Com Ana Deus, desenvolveu o projecto musical Três Tristes Tigres, tendo escrito as letras das canções da banda. Também escreveu algumas das letras de canções dos Clã[2].
Fez organização de oficinas de escrita e de iniciação ao cinema[4].
Escreveu crítica cinematográfica no jornal O Primeiro de Janeiro, e, sobretudo, na revista de cinema A Grande Ilusão, que fundou em 1984 e que dirigiu durante alguns anos[1].
Há ainda a assinalar no campo do teatro uma colaboração regular com o Teatro de Marionetas do Porto ou com o Balleteatro Companhia[1].
No domínio da tradução é de destacar: Corneille (A Ilusão Cómica), Molière (As preciosas ridículas; Tartufo), Musset (Fantásio), Claudel (O anúncio feito a Maria; Partir a Meio Dia; A Morte de Judas), Robert Pinget (Arquicoiso, Paralquimia, etc.), Sartre (A puta respeitadora), S. Beckett (Dias felizes), Brecht (Lux in tenebris), Saguenail (Tráfico da alma), Sarrazac (Lázaro também ele sonhava com El Dorado), J. Tardieu (O guichet e outras), M. Vinaver (King), Koltès (Roberto Zucco), entre outros.[1]
Paralelamente, tem desenvolvido trabalho em vídeo, nalguns casos, ao lado de Saguenail. Aquando do Porto 2001: Capital Europeia da Cultura, foi uma das escritoras incluídas no ciclo de palestras Vozes e Olhares no Feminino, onde Maria de Lurdes Sampaio leu um ensaio sobre a obra de Regina Guimarães. Um excerto do mesmo ensaio, bem como um conjunto de poemas inéditos da poeta foi depois incluído na antologia com o mesmo nome do ciclo, editada pela Afrontamento.
A partir de um seu livro, em 2022, David Doutel e Vasco Sá vão preparar uma longa-metragem de animação, intitulada "Una", tendo subjacente o tema da sustentabilidade ambiental, onde cruzará dois conceitos que se relacionam, um sobre "o paradoxo da extração de energias renováveis, neste caso a exploração mineira do lítio, para salvar o planeta", e outro sobre ecoansiedade nos mais jovens[5].
O primeiro livro da Regina Guimarães foi publicado em 1979[2].
É autora de vários livros, nomeadamente: [6]
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