Rede de fornecimento de conteúdo
sistema de computadores e redes interligados via internet / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
CDN (em inglês: Content Delivery Network ou Content Distribution Network), termo técnico, traduzido literalmente para o português como Rede de fornecimento, entrega e distribuição de conteúdo,[1] é um termo criado em fins da década de 1990 para descrever um sistema de computadores e redes interligados através da Internet, que cooperam de modo transparente para fornecer conteúdo (particularmente grandes conteúdos de mídia) a usuários finais. a Maioria dos CDNs atuais utilizam Anycast para distribuição e roteamento. Simplificando, CDN, é uma maneira de enviar conteúdo massivo para usuários sem ter problemas com desempenho.
No entanto, uma CDN moderna vai muito além de apenas redistribuir conteúdo. Novas tecnologias foram agregadas e estas redes atualmente oferecem também proteção contra ataques de hackers, spammers e ataques de DDoS, através de mecanismos chamados WAF (Web Application Firewall). As CDN atuais são também capazes de armazenar e redistribuir conteúdos dinâmicos (gerados por scripts), algo que as anteriores não conseguiam, pois só armazenavam conteúdos estáticos como códigos HTML e imagens.
O funcionamento de uma CDN se dá pela alocação de servidores dentro de Datacenter, sendo que quando é solicitado aos servidores DNS a resolução de um nome, este obtem a resposta com o endereço do servidor local. O servidor local analisa a existência de cache, que caso haja, é entregue ao usuario. Se não houver a informação em cache, é solicitado a outro servidor dentro de seu backbone. Basicamente os servidores CDN trabalham em “malha”, interligados e realizando comunicações entre si, visando fornecer os conteúdos mais rapidamente e com a melhor qualidade possível.[2]
Apesar de sua importância, essas redes ainda tem um uso discreto no Brasil, sendo majoritariamente utilizada por grandes websites [3]. Acredita-se, no entanto, que com o crescimento do número de CDNs atuando no Brasil (como CloudFlare, CloudFront, GoCache, Fastly e Sucuri) uma parcela maior de sites brasileiros, pequenos e médios, deverão adotar a tecnologia nos próximos anos.